PR – A tomada de posse do segundo mandato
Quando se pensava que a cerimónia se limitaria a concretizar a liturgia de um ato solene, o novo juramento da Constituição, os discursos habituais e os cumprimentos protocolares, assistiu-se a uma inédita rebeldia à ética republicana e à democracia.
A saída de Cavaco Silva da cerimónia de posse, sem cumprimentar o PR, não foi só um ato inamistoso, foi uma afronta da pessoa rude, má e vingativa, indigna dos lugares que ocupou, do convite que recebeu e dos favores e silêncios que deve ao seu sucessor.
Quem alguma vez o julgou um estadista, viu a face do almocreve.
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