Permitam-me, leitores, que comece por deixar aqui um cordial abraço e expresse a mais profunda solidariedade a dois delinquentes que desconheço, o coronel Luís Vieira, ex-diretor da PJM, e o major Vasco Brazão, porta-voz da PJM, condenados respetivamente a quatro e a cinco anos de prisão, embora com pena suspensa e em recurso. Dito isto, recordo a luta entre as duas polícias, com a vitória total da PJ, e a tentativa de linchamento do ministro da Defesa para atingir o PM de um Governo do PS, então com o apoio do BE, PCP e PEV. Enquanto se aguarda um escândalo qualquer, guardado para as eleições legislativas, de modo a alterar as intenções de voto, vale a pena recordar que nem tudo o que parece é. O general João Cordeiro, ex-chefe da Casa Militar do PR, acusado do crime de falsas declarações, por ter afirmado que nunca recebeu emails do então diretor da PJM. O general João Cordeiro, que o coronel Luís Vieira dizia ter informado, pessoal e oficialmente, do andamento da recuper