A opinião de Alfredo Barroso
«AFASTAR COSTA» É A OBSESSÃO DE RUI RIO, LOUÇÃ & VENTURA - POR COSTA SER UM POLÍTICO MUITÍSSIMO COMPETENTE E ELES, INFELIZMENTE, NÃO!
- nota Alfredo Barroso, espantado com a indigência dos opositores
Reparem que, mais do que afastar o PS do poder, o principal "alvo a abater" – quer do presidente do PPD-PSD, Rui Rio, quer da perpétua 'eminência parda' do BE, Francisco Louçã, quer do 'chefão' neofascista do Chega, André Ventura – é a pessoa, o político, o primeiro-ministro, o secretário-geral do PS, António Costa...
Chega a ser patética a 'candura' com que qualquer deles – no caso do BE, Catarina Martins, em nome do seu "pai espiritual e ideológico" – a confessam que querem fazer desaparecer António Costa da paisagem política, querem dar cabo dele, afastá-lo do poder e dos cargos que desempenha com singular competência. Costa é a 'sombra' que põe a nu, por contraste, a 'pusilanimidade' política de Rui Rio (quando não fica 'apático' e 'herético' nos debates na TQT), a fixação fanática do 'trotskysta' Francisco Louçã contra o secretário-geral do PS, o ódio incontido do neofascista André Ventura contra o principal e mais sólido defensor do regime democrático. E o que eles mais temem é que o PS liderado por António Costa possa conquistar uma maioria absoluta de deputados nas próximas eleições...
Estes tristes ataques políticos ad hominem revelam a fragilidade dos argumentos das oposições, quer da direita (PPD-PSD e CDS-PP) quer da extrema-direita 'hard' (Chega) e 'soft' (IL), quer da autoproclamada 'esquerda radical' (sobretudo do BE). Rui Rio até já pegou no 'refrão' político do costume, obsessivamente entoado desde sempre pelo seu partido (o das 'reformas', que o PPD-PSD se vai esquecendo de fazer sempre que está no poder). Catarina Martins não faz outra coisa a não ser acusar o PS de 'maltratar' o SNS (em total obediência ao alvo que Francisco Louçã 'elegeu', em famosa sessão na SIC Notícias há quase dois anos). Quanto ao perigoso agitador mas depauperado demagogo neofascista André Ventura, insiste na 'pedrada verbal', na provocação, nas aldrabices constantes, tendo como pano de fundo uma admiração sombria pelo salazarismo, pelo 'slogan' 'Deus, Pátria, Família, Trabalho' - que já não está nada longe do Arbeit Macht Frei dos nazis...
Campo d'Ourique, 8 de Janeiro de 2022
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