Há 116 anos morreram pela Pátria

A carta escrita por Manuel Buíça, em 28 de janeiro, quatro dias antes do regicídio, com a assinatura reconhecida pelo tabelião Motta, na rua do Crucifixo, em Lisboa, revela bem o carácter e a dimensão ética do homem de coragem, determinado e com profundo amor à pátria. Eis um comovente parágrafo:

«(…) Meus filhos ficam pobrissimos; não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Peço que os eduquem nos principios da liberdade, egualdade e fraternidade que eu commungo e por causa dos quaes ficarão, porventura, em breve, orphãos».



Comentários

Fernando Martins disse…
Celebrar uns assassinos - que coisa mais estranha de fazer...
Fernando Martins:

Não é o ato violento que se exalta, é a abnegação de quem sabia o que os esperava.

São heróis da Liberdade e pioneiros da República.
Fernando Martins disse…
São apenas e só ASSASSINOS, o grupo mais vil que há na nossa espécie. A apologia do assassinato é apenas e só aceitar descer tão baixo como eles desceram.
Pedro Luna disse…
Não esquecemos nem perdoamos, aos que o perpetraram o assassinato e aos que ainda os defendem...
Pedro Luna disse…
A tão apregoada laicidade, que significa distanciamento dos credos religiosos, é também indiferença em relação aos princípios morais?

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