Há 116 anos morreram pela Pátria
A carta escrita por Manuel Buíça, em 28 de janeiro, quatro dias antes do regicídio, com a assinatura reconhecida pelo tabelião Motta, na rua do Crucifixo, em Lisboa, revela bem o carácter e a dimensão ética do homem de coragem, determinado e com profundo amor à pátria. Eis um comovente parágrafo:
«(…) Meus filhos ficam pobrissimos; não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Peço que os eduquem nos principios da liberdade, egualdade e fraternidade que eu commungo e por causa dos quaes ficarão, porventura, em breve, orphãos».
Comentários
Não é o ato violento que se exalta, é a abnegação de quem sabia o que os esperava.
São heróis da Liberdade e pioneiros da República.