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A mostrar mensagens de janeiro, 2025

“Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”. (Joseph Goebbels, ministro da propaganda na Alemanha Nazi):

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Corre aí, repetido até à náusea, que Marcelo andou com o primeiro Governo de António Costa ao colo, como se tal governo não tivesse resultado do entendimento entre o PS, o PCP e o BE; Como se o PR pudesse recusar o órgão de soberania cuja constituição depende da AR e só perante ela responde; Como se o insidioso Marcelo não tivesse sido o responsável pela demissão da ministra Constança Urbano na sequência dos fogos de Pedrógão; Como se não tivesse, depois da devassa ao gabinete de Mário Centeno, pelo Ministério Público, a pretexto de troca de favores no pedido ao presidente de um clube de futebol, de dois lugares no seu camarote, feito o miserável comentário, «desta vez passa»; Como se a tentativa de Cavaco de não dar posse a esse mesmo governo não lhe tivesse saído frustrada na AR; Como se tamanha mentira não fosse a tentativa de minimizar as muitas patifarias do PR pela boa imprensa de que ainda goza e a forma de justificar o golpe que derrubou o governo de maioria absoluta ...

A penúltima mensagem de Ano Novo de Marcelo

Marcelo, serviu ontem aos portugueses a mensagem de Ano Novo que uma multidão de comentadores veio explicar. No seu pungente ocaso, revelou bem a animosidade perante o desprezo de Montenegro, o PM que desconfia do urbano a quem deve o cargo.  Marcelo exige não apenas o bom relacionamento institucional. Quer um relacionamento estratégico, dito de outra forma, quer participar na governação, e o rural não consente. E pede bom-senso ao PM, exatamente o que lhe falta.  É cada vez mais visível que não voltará a ser tão feliz como com António Costa. Nunca mais terá um guarda-chuva de PM que o aconchegue no seu narcisismo e o deixe fingir que o Governo responde perante o PR. Marcelo fez mais um discurso bem conseguido na forma, mas vazio no conteúdo. O seu ressentimento, agravado pela mensagem do PM no Jornal de Notícias, que lhe esvaziou o discurso na ordem interna, levou-o a dar conselhos à UE e aos EUA colocando-se em sintonia com António Costa, com um discurso que este pode ter de...

Feliz Ano Novo!

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Sob os escombros do ano que ora findou jazem os votos que formulámos no início. Onde se encontram a almejada paz, o amor jurado, a fraternidade anunciada? Pelo contrário, irromperam das trevas da intolerância fundamentalismos torpes e ódios obscenos. Por todo o mundo lambem-se feridas de catástrofes naturais e conflitos provocados. A explosão demográfica, a pobreza e a guerra deram as mãos à intolerância e à vingança. O racismo e a xenofobia atingiram proporções dementes que terminaram na orgia de sangue em que os homens se atolaram. Foram frágeis os desejos e efémeras as expectativas. Ano Novo, vida nova. Estes são os votos canónicos que fastidiosamente repetimos no dealbar de cada ano. E suplica-se que o Ano Novo seja o paradigma dos nossos sonhos e não a consequência dos nossos atos ou o fruto de circunstâncias que nos escapam. Após as doze badaladas e outras tantas passas, o champanhe e os abraços, por entre beijos húmidos e corpos que se fundem numa sofreguidão de amor, com ...