Divagando 18 #montenegronaomarcelonunca
No dia da tomada de posse do inominável Trump e a 406 dias de nos vermos livres de Marcelo tudo se conjuga para uma depressão coletiva.
A emergência climática, a tragédia das guerras, o desvario dos governantes mundiais e o recrudescimento de nacionalismos e de fundamentalismos religiosos aliam-se na aposta de destruir o Planeta. Não há um módico de racionalidade.
Em Portugal, onde o PM, antes de o ser, prometia o crescimento do PIB em 4% e a resolução dos problemas da Saúde em 90 dias, mostra que a única ambição era o poder.
Há exercícios que faço ao acaso, comparar os atuais ministros com os que deixaram as condições de sobreviverem até ao Orçamento atual para mostrarem a sua fragilidade.
Comparar a atual ministra da Saúde com Marta Temido é arrepiarmo-nos com o que nos poderia suceder na pandemia. Pior só a comparação de Montenegro com António Costa.
Não falo de Paulo Rangel, homem de mão de Marcelo contra Rui Rio, que foi a Madrid a apelar à resistência nas ruas contra o governo do PSOE e que, já no governo, se calou perante os crimes de Israel e, há poucos dias, com a insólita entrevista do embaixador. Quando Israel pediu a demissão de Guterres por denunciar os crimes, em Gaza, colocou-se ao lado de Israel.
Na Defesa onde esteve Azeredo Lopes, está agora Nuno Melo. Talvez esteja esquecido o processo de Tancos, que levou Azeredo a julgamento. Difamado na imprensa, por fuga do segredo de Justiça, em que o Ministério Público é pródigo, foi apresentado como aparvalhado, sem sequer saber ler papéis, o que agora é evidente na atual MAI. Quem segue o notável académico a comentar as guerras mundiais na CNN, se acaso sabe que Nuno Melo é agora o ministro, há de interrogar-se como foi possível descer tanto.
Diletos, isto não é um governo, é um conjunto de tarefeiros menos eficientes do que o seu alto funcionário Gandra d’Almeida, com apóstrofe, pois claro, que, com 60% de incapacidade, fez cirurgias em Gaia, urgências em Portimão e , ao mesmo tempo, dirigia a DRN do Instituto Nacional de Emergência Médica, no Porto.
Tramou-o o dom da ubiquidade e 200 mil €€ de trabalho ilegal no Algarve. Regressou já aos negócios e à medicina, aconchegado com a venera que lhe caiu no peito no vendaval de medalhas que o dono do alvará distribui.
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