A agressão a Mário Soares
O episódio de Barcelos é uma mancha indelével nesta campanha eleitoral.
Aquele homem torvo de ódio, rosto alterado, agressivo e, quiçá, ideologicamente cego, que, décadas depois, ainda transporta traumas da guerra, virou-se contra um candidato que dedicou a vida à causa da liberdade.
Aquela boina exibida, como quem prepara um novo embarque para a guerra colonial, é a triste metáfora do espírito colonialista que ainda grassa nos meios mais reaccionários.
Naquele gesto sombrio está a ameaça que a liberdade ainda corre, o perigo que espreita a democracia, a falta de tolerância que três décadas de liberdade não conseguiram criar.
Aquele antigo militar deve ser procurado para se saber se precisa de apoio médico ou se reflecte alguma ideologia que se cultive em associações de antigos combatentes. Quem não fez a catarse dos traumas de guerra é um perigo constante para a democracia.
Muitos expedicionários abandonaram a Liga dos Antigos Combatentes quando se deram conta de que integravam a sua direcção generais cúmplices da ditadura e com posições de extrema-direita. Várias associações de tropas especiais mantêm o espírito de corpo e posições abertamente reaccionárias.
O ataque a qualquer candidato e a perturbação do combate democrático é uma nódoa que encarde a democracia e ofende a cidadania.
O silêncio e a minimização do incidente só contribuem para novos avanços das forças totalitárias que o 25 de Abril derrotou.
Aquele homem torvo de ódio, rosto alterado, agressivo e, quiçá, ideologicamente cego, que, décadas depois, ainda transporta traumas da guerra, virou-se contra um candidato que dedicou a vida à causa da liberdade.
Aquela boina exibida, como quem prepara um novo embarque para a guerra colonial, é a triste metáfora do espírito colonialista que ainda grassa nos meios mais reaccionários.
Naquele gesto sombrio está a ameaça que a liberdade ainda corre, o perigo que espreita a democracia, a falta de tolerância que três décadas de liberdade não conseguiram criar.
Aquele antigo militar deve ser procurado para se saber se precisa de apoio médico ou se reflecte alguma ideologia que se cultive em associações de antigos combatentes. Quem não fez a catarse dos traumas de guerra é um perigo constante para a democracia.
Muitos expedicionários abandonaram a Liga dos Antigos Combatentes quando se deram conta de que integravam a sua direcção generais cúmplices da ditadura e com posições de extrema-direita. Várias associações de tropas especiais mantêm o espírito de corpo e posições abertamente reaccionárias.
O ataque a qualquer candidato e a perturbação do combate democrático é uma nódoa que encarde a democracia e ofende a cidadania.
O silêncio e a minimização do incidente só contribuem para novos avanços das forças totalitárias que o 25 de Abril derrotou.
Comentários
«De informação em informação até à formação (da opinião) final!»
É um incidente como há dezenas com todas as caravanas. A este candidato dá jeito valorizar estas coisas em detrimento de outras.
No dia das eleições comes mais!!!
Pôrra que há gajos que conseguem andar uma vida inteira sem fazer puto...