Ainda a prostituição
Hoje, no Diário as Beiras, Gonçalo Capitão aborda o problema da prostituição. Fá-lo com a convicção de que não é ignorando o problema que ele se resolve.
Além de alguma dose de humor, revela sensatez, genuína preocupação social e, como é hábito, uma independência de espírito e inteligência que surpreenderá quem o saiba a militar no PSD, há muitos anos, e não acompanhe a sua intervenção cívica.
As preocupações de Gonçalo Capitão são as mesmas já aqui manifestadas no «Ponte Europa».
Infelizmente a beata hipocrisia continuará a ignorar o flagelo e perdem-se os benefícios da regulamentação, referidos no Ponte Europa em 11 de Novembro:
- maior controlo sanitário;
- melhor protecção às vítimas;
- mais eficaz combate ao proxenetismo;
- redução do risco de violência, violação e maus tratos.
Além de alguma dose de humor, revela sensatez, genuína preocupação social e, como é hábito, uma independência de espírito e inteligência que surpreenderá quem o saiba a militar no PSD, há muitos anos, e não acompanhe a sua intervenção cívica.
As preocupações de Gonçalo Capitão são as mesmas já aqui manifestadas no «Ponte Europa».
Infelizmente a beata hipocrisia continuará a ignorar o flagelo e perdem-se os benefícios da regulamentação, referidos no Ponte Europa em 11 de Novembro:
- maior controlo sanitário;
- melhor protecção às vítimas;
- mais eficaz combate ao proxenetismo;
- redução do risco de violência, violação e maus tratos.
Comentários
Gostaria que a sua sugestão fosse eficaz e não uma utopia.
Diga-me onde, em que país, em que parte do mundo, a prostituição foi debelada.
Claro que o ideal é que se possa amar, não que se pague para fazer amor.
Quer isso dizer que quem faz amor não ama? Ou que ama, apesar de pagar?
Apenas se alivia.
É ese o meu entendimento.
- Dever-se-ia então legalizá-los? Claro que todos diremos que não?
- E isto não é uma incoerência?
Claro que todos diremos que não se pode comparar a prostituição a tão hediondos crimes, porque afinal a prostituta não é assassinada, violada, corrompida ou roubada, apenas cede os seus serviços de livre vontade (e estou a só a falar destes casos) a troco de dinheiro.
Todavia, penso que é nesta "livre vontade" que está o problema. Diremos que nós também não temos vontade de trabalhar, mas que o fazemos porque tem de ser, temos familia para sutentar, etc. Mas o trabalho de uma prostituta ofende a sua dignidade, incomparavelmente mais do que ofendia a agrura do trabalho operário na época da revolução industrial, impensável á luz da civilização de hoje! Há que proteger a mulher e não é legalizando a prostituição que se vai consegui-lo!
A prostituição não é crime, ao contrário dos outros exemplos. Não é pela repugnância que a actividade mereça que o ou a prostituto/a devam ser presos.
A prostituição é uma actividade que, não sendo crime, está no centro de uma teia criminosa: o proxenetismo, o cárcere privado, violação, maus tratos, etc.
Eu opto pelo mal menor, sem ter uma posição definitiva e radical.
Prendiam-se as mulheres por vadiagem e eram vítimas de violações, chantagem e extorsão pelos próprios polícias, para não falar no proxeneta privativo.
É a essa situação que voltaríamos.
Vejo-o frequentemente aos sábados à noite a frequentar a Avenid Fernão de Magalhães....
Boa amigo, defende as "nossas" meninas... tu e eu precisamos delas
Essa afirmação é uma canalhice sem consequências.
A minha vida é tão transparente que uma cobarde mentira sob anonimato não tem a mínima importância.
Mas não devemos deixar de execrar a mentira ou, com o silêncio, deixar instalar a dúvida em quem nos não conhece.