Cavaco abre o jogo
“Cooperação” é um eufemismo para o que se passaria caso Cavaco ganhasse as eleições de 22 de Janeiro.
Agora vem propor modificações na orgânica do Governo. (Vide entrevista de hoje ao Jornal de Notícias).
Como jurista, gostaria apenas de chamar a atenção dos estimados leitores do ponteeuropa para as seguintes normas da Constituição da República Portuguesa:
Artigo 183.º (Composição)
“3. O número, a designação e as atribuições dos Ministérios e secretarias de Estado, bem como as formas de coordenação entre eles, serão determinados, consoante os casos, pelos decretos de nomeação dos respectivos titulares ou por decreto-lei.”
Artigo 198.º (Competência legislativa)
“2. É da exclusiva competência legislativa do Governo a matéria respeitante à sua própria organização e funcionamento.”
Agora vem propor modificações na orgânica do Governo. (Vide entrevista de hoje ao Jornal de Notícias).
Como jurista, gostaria apenas de chamar a atenção dos estimados leitores do ponteeuropa para as seguintes normas da Constituição da República Portuguesa:
Artigo 183.º (Composição)
“3. O número, a designação e as atribuições dos Ministérios e secretarias de Estado, bem como as formas de coordenação entre eles, serão determinados, consoante os casos, pelos decretos de nomeação dos respectivos titulares ou por decreto-lei.”
Artigo 198.º (Competência legislativa)
“2. É da exclusiva competência legislativa do Governo a matéria respeitante à sua própria organização e funcionamento.”
Comentários
Mas ainda há quem, à semelhança daquele general franquista, quando ouve falar em cultura, lhe apeteça sacar a pistola.
Ou pela vossa democracia, só quando o PS ganha é que se fez justiça e democracia????
Coitados, vocês são aquilo a que se chama de uma "ditadura camuflada", aliás, todos sabemos que as dituaduras de esquerda, sempre foram bem piores que as de direita....
O muro, os Gulags... "mon ami Mitrand"...
Terrível, simplesmente terrível, mas por outro lado podia ser pior pois tenho um amigo que apanhou um melómano fruto de uma desregrada exposição solar no reino do Algarve.
Penitencio-me sempre que escrevo como anónimo explícito (ao contrário dos implícitos os denominados “anonyme”) neste blog do Carlos Esperança. Também tenho consciência, e só essa, de que as minhas postas são algo doentias por fazerem analogias com o actual momento político e partidário. Mas não viveremos nós num mundo doente? Não será a saúde um fim último a atingir?
Faça um esforço e veja este belogue como uma farmácia de venda livre de genéricos para a alma, as pessoas que lêem as postas e as contra-postas reagem como quando tomam uma purga que apesar de saber mal terá como finalidade efectuar uma limpeza geral ao nível do pensamento.
Pode uma pessoa, algumas vezes, morder a língua? Perder a capacidade de raciocínio? É verdadeiramente necessário? Claro que é! Ou como é que imagina que o pensamento das pessoas que não sendo socialistas, agnósticos e republicanos (não necessariamente por esta ordem) levitam?
Onde se lê
"“Cooperação” é um eufemismo para o que se passaria caso Cavaco ganhasse as eleições de 22 de Janeiro."
deve ler-se
"“Cooperação” é um eufemismo para o que se passará depois de Cavaco ganhar as eleições de 22 de Janeiro".
Isto significa que, finalmente, Sócrates vai ter de trabalhar e apresentar resultados.
Está a acabar-se o tempo dos malandros no Governo!
Também por isso é que Cavaco vai ser eleito à 1.ª volta.
É que é já a seguir...
Eu acho que tinha escrito muito bem.
És tão grande que até o C. Esperança te adora!
Passa noite e dia a pensar em ti, grande Cavaco.
CAVACO SEMPRE!
(E para que não se esqueça: "Ó sô guarda, dexapareça!")
Finalmente, ao fim de 30 anos de Democracia, a metade centro-direita de Portugal vai eleger um Presidente da República.
E isto é bom, também, para os centro-esquerdistas perceberem o que é terem um Presidente do "outro lado".
A malta do centro-direita está farta de saber o que isso é; agora é a vossa vez de experimentar.
A frase poderia ser de Cavaco Silva.
Mas não. A frase é de Jorge Sampaio, que a recorda no seu recente livro Com os portugueses, onde condensa o seu pensamento político ao longo dos dez anos de Presidência.