A melhor prenda de Natal
“O que falta dizer: Pensamentos e Histórias de uma vida Política”, o último livro assinado por Mário Soares e três jovens jornalistas (Anabela Mota Ribeiro, Elsa Páscoa e Maria Jorge Costa), consiste numa longa entrevista na qual Soares explica aspectos da sua biografia, do seu pensamento e da sua acção passada, presente e futura.
É marcante o optimismo que o caracteriza. A crença no “progresso moral da humanidade” e no desenvolvimento e melhoria das condições de existência humana.
É um relato de um espírito combativo, corajoso que sempre se bateu por ideais e de concretização de projectos para Portugal: a luta anti-fascista, a estabilização de uma democracia pluralista ocidental, a determinação nos seus governos pelo superar da bancarrota, a aposta europeia, a magistratura em Belém de grande autoridade moral e a concretização de 10 anos de extraordinária estabilidade política, a que se seguiram outros 10 anos de ensino, aprendizagem e dinâmico acompanhamento dos grandes movimentos sociais do mundo: de Porto Alegre a Davos, do Parlamento Europeu ao Diálogo Ecuménico.
Apresenta-se agora como um homem ainda melhor preparado, com uma cultura imensa, uma voz respeitada, que consegue intuir à distância os grandes rumos da história.
Fica sobretudo o exemplo: os homens não são estátuas vivas. Se entendem que ainda podem ser úteis ao seu país, pelo pensamento estratégico que têm, pela capacidade de diálogo e mobilização nacional que apresentam e pelo brilhantismo da sua actividade política, então devem ir com humildade falar ao povo, pedir o seu voto, tentar ganhar umas eleições muito difíceis.
Fica este exemplo: de um homem que de pai da Pátria passa a grande perturbador nacional, de figura consensual passa – num passe de mágica – a objecto de repúdio e desprezo, pelas razões mais mesquinhas.
Um homem que sairá deste combate – independentemente do resultado, que confio será de vitória – mais sabedor, mais enriquecido humanamente, com a sua insaciável curiosidade ainda mais desperta!
É marcante o optimismo que o caracteriza. A crença no “progresso moral da humanidade” e no desenvolvimento e melhoria das condições de existência humana.
É um relato de um espírito combativo, corajoso que sempre se bateu por ideais e de concretização de projectos para Portugal: a luta anti-fascista, a estabilização de uma democracia pluralista ocidental, a determinação nos seus governos pelo superar da bancarrota, a aposta europeia, a magistratura em Belém de grande autoridade moral e a concretização de 10 anos de extraordinária estabilidade política, a que se seguiram outros 10 anos de ensino, aprendizagem e dinâmico acompanhamento dos grandes movimentos sociais do mundo: de Porto Alegre a Davos, do Parlamento Europeu ao Diálogo Ecuménico.
Apresenta-se agora como um homem ainda melhor preparado, com uma cultura imensa, uma voz respeitada, que consegue intuir à distância os grandes rumos da história.
Fica sobretudo o exemplo: os homens não são estátuas vivas. Se entendem que ainda podem ser úteis ao seu país, pelo pensamento estratégico que têm, pela capacidade de diálogo e mobilização nacional que apresentam e pelo brilhantismo da sua actividade política, então devem ir com humildade falar ao povo, pedir o seu voto, tentar ganhar umas eleições muito difíceis.
Fica este exemplo: de um homem que de pai da Pátria passa a grande perturbador nacional, de figura consensual passa – num passe de mágica – a objecto de repúdio e desprezo, pelas razões mais mesquinhas.
Um homem que sairá deste combate – independentemente do resultado, que confio será de vitória – mais sabedor, mais enriquecido humanamente, com a sua insaciável curiosidade ainda mais desperta!
Comentários
Não me digam que não fala de S. Tomé, de Londres, dos Mellos, da descolonização exemplar, de Rui Mateus???
Não fala????!!!!
(PS - Desculpai-os, senhores. São jovens...)
Quem votou Santana Lopes, de facto votar Cavaco já é um progresso.
E são poucos os que compreendem, estimam e admiram um combatente de causas como é Mário Soares.
Felizmente que a história fará justiça aos maiores.
Falarem da descolonização para atacar Soares é ignorância da história, branqueamento da ditadura e um ataque injusto aos milhares de mortos numa guerra inútil e criminosa.
Um destes dias começo a contar crimes cometidos pelo exército salazarista nas colónias.
Conte, o pessoal gosta sempre de ouvir uma boa história agora que o Natal já passou. Agradeço é que não seja sectário, oportunista, seguidista, de visão unidireccional, aquando juntar todas as letrinhas no Word para formar mais um dos seus excelentes contos que não sendo de ambiência rural será passado no sertão africano.
Quando trabalhamos para os homems, fasêmos um esforço, quando é para os imbecis, fazemos de conta!
O que é muito claro ,nâo é interessante!
Um homem é feliz tanto que ele o decide de o ser! E ninguem o pode inpedir.Citaçôes de Alexandre Soljenitsyne, que se aplicam muito bem ,nâo achas ?
Mas quem é o anónimo? Eu? Ou os que se assassinam como Anonymous said...
Eles pensam (vejam bem, eles pensam!) que quem vota Cavaco é porque votou Santana!
São uns tristes, coitados...
Eu ajudei a correr com o Santana e agora voto Cavaco.
Aliás, se eles lessem as sondagens com olhos de ver, reparavam que Alegre e Soares não conseguem, sequer, igualar Sócrates.
Pois não...
É que estas eleições são diferentes; são as eleições presidenciais!
Uma pessoa pode votar Sócrates, não votar no Victor/Vitor Baptista/Batista e, agora, não votar no Soares.
Percebem?
A Democracia é assim, mas eles sabem pouco disto. Olham para a Democracia e vêem rebanhos de eleitores que vão cegamente atrás dos chefes partidários.
Esse tempo já lá vai. A malta já sabe pensar pela própria cabeça.
Viva o voto livre e democrático!
Aquele que... em Matosinhos?...
(Ó malta socialista, tende VERGONHA!)
O POVO NÃO ESQUECE E AGORA COM A INTERNET MUITO MENOS.