Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
Comentários
Mas vc quer mesmo reformar a ICAR?
Deixe-se disso!
Eles que se amanhem. O que devemos é pedir, é exigir que a força da lei lhes entre pela porta dentro,sempre que se organizem am mafias. Sejam financeiras, políticas, de corrupção, de tráfico de armas e de pedofilia.
Isto sim deve constituir uma preocupação. Agora se eles se casam ou não, é lá com a agremiação a que pertencem!
Cumps.
A meu ver – e sem pretensões de querer “reformar a Igreja” - a persistência do celibato, no seio dos clérigos da ICAR, associada à exclusão das mulheres do múnus religioso são, actualmente, sérios empecilhos à sua sobrevivência.
Como diz o post trata-se de uma "coisa" obsoleta, corporizada por um papa, de igual modo, prisioneiro de uma degradante e decadente obsolescência.
No passado, a pedofilia no seio da Igreja era, pura e simplesmente, ocultada.
Actualmente, a Humanidade não perdoa tais práticas e, cada vez mais, esses nefastos e criminosos clérigos estão a ser confrontados com a pública prestação de contas em tribunais civis, perante a humilhação da hierarquia religiosa, muitas vezes comprometida com os ancestrais métodos de "ocultação".
A incriminação de todos os cúmplices, qualquer que seja o seu grau hierárquico, será o passo qualitativo para a ICAR tomar consciência de tão nefandos crimes.
Até lá o Vaticano tenta contentar o Mundo com as "lágrimas de crocodilo" que, piedosamente, vai derramando... para cada novo caso que se torna conhecido.
Hoje, em consonância com a evolução do Mundo, tais "encobrimentos" não são mais possíveis e, irremediavelmente, afectarão a idoneidade e a continuidade das pretensões hegemónicas do Vaticano, num latente conflito religioso que, Bento XVI, em múltiplas e, por vezes, desastradas intervenções públicas, não se inibe de alimentar e exacerbar…