Garzón está a começar a ser cilindrado pelos vários polvos que tentou decapitar. O homem mexeu em muitos vespeiros, prendendo corruptos, levando a ETA às ruas da amargura. A sua tentação de levar ao banco dos réus os criminosos fascistas colocaria em causa muita gente importante e muitas fortunas avultadas. Garzón, um abnegado e zeloso magistrado, fez muitos inimigos, que agora querem tirar a desforra. Um juíz demitido (ou suspenso) não tem direito a escolta policial. A "justiça" espanhola prepara-se para dar a alguém a vingança servida numa travessa.
«Agora, com pena o digo, não tenho qualquer dúvida que [Marcelo Rebelo de Sousa] vai ficar na História como o pior presidente de todos». (Lida no blogue Causa Nossa, Vital Moreira)
Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
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imagina o escandalo