Momento de poesia


Adeus, meu poeta!…


Quando eu morrer

quero que me ofereças

um ramo de flores vermelhas,

tantas, quantos os poemas que te dei,

com uma dedicatória

escrita pelo teu punho.

Quero que escrevas

uma frase de despedida,

breve e modesta,

a recordar o meu ofício

de artesão da poesia

- o único tesouro que me resta.

Quero que escrevas:

Adeus, meu poeta!

Alexandre de Castro

***

Nota do autor: Com este poema, o 153º, termino a minha colaboração regular no Ponte Europa, que passará a ser esporádica, correspondendo ao amável convite do meu amigo e antigo colega Carlos Esperança, a quem quero manifestar a minha gratidão pela oportunidade concedida em poder divulgar a minha modesta poesia pelos inúmeros leitores deste blogue, leitores estes a quem envio, assim como a todos os colaboradores que aqui escrevem, uma especial saudação.

Ponte Europa: Por decisão do autor, Alexandre Castro, que aqui deixou excelentes poemas todas as terças-feiras, a sua colaboração passa a ser descontinuada. É com um sentido de perda que comunico aos leitores a decisão que compreendo e lastimo. Alexandre de Castro não deixará, no entanto, de nos brindar com poemas seus quando puder. O Ponte Europa, e muitos dos seus leitores, ficarão ávidos de o encontrar de novo.

Comentários

ana disse…
Obrigada pelos seus poemas, Alexandre de Castro!
e-pá! disse…
Uma inultrapassável perda para o Ponte Europa.

Mais uma vez a expressão de uma enorme gratidão pela poética criativa, sensível e afectuosa com que nos tem brindado...
andrepereira disse…
Muito obrigado, Alexandre de Castro

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