Jardim, a regionalização e o descalabro da Madeira
A necessidade portuguesa de criar 5 regiões continentais foi sempre vítima das asneiras do sátrapa madeirense. Sempre que da Assembleia da República, ou de Belém, vinham apelos ao aprofundamento da regionalização dos Açores e da Madeira, ganhavam força os anti-corpos contra a regionalização.
Portugal não suporta 308 concelhos e 4260 freguesias, mas fazem-lhe falta, além das Regiões Autónomas, cinco regiões que dêem coerência e coordenem as autarquias que sobrarem de uma profunda reforma administrativa.
A tragédia financeira a que um inconsciente conduziu a Madeira ampliou as dúvidas dos portugueses quanto à bondade da regionalização. O conhecimento do buraco financeiro pelo PR, antes de marcar as eleições, se for verdadeiro, lança uma insuportável suspeita sobre a mais alta magistratura da nação.
A crise internacional, a chantagem dos mercados, as oscilações políticas das instituições europeias e os erros nacionais já bastavam para tornar desesperada a situação que nos espera. Dispensávamos um PR que parece não estar à altura das circunstâncias e um governador da Madeira que, seja qual for o enquadramento legal das suas patifarias, é um aldrabão insensato e chantagista contumaz.
Os portugueses não devem consentir que as leis da República não se apliquem a todo o território nacional e não podem tolerar forais para parcelas onde os caciques cometem toda a série de desmandos.
É urgente revogar as leis, mesmo as constitucionalizadas, que têm permitido ao sátrapa madeirense desrespeitar os órgãos da soberania nacional e dar golpes financeiros que, à semelhança de qualquer gatuno, ocultou das autoridades de fiscalização. Cavalheiros destes têm de ser presos à rédea curta.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
Dada a temática abordada, tomei a liberdade de publicar este V/ "post", com o respectivo link, no
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Regionalização
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Cumprimentos
Obrigado, embora seja uma amabilidade habitual. Cumprimentos.