“Neo-prussianismo” ou políticas liberais/belicistas ao serviço de objectivos económicos e financeiros…
A chanceler alemã fez, no último domingo, mais uma das suas polémicas afirmações: os países que não cumprirem os rácios de défice e de dívida pública definidos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento devem perder parte da sua soberania… link
Na cruzada do eixo franco-alemão contra a uma concertada resposta política económica e financeira que urge urdir na Europa vale tudo. Mesmo esta diatribe da Sra. Merkel contra a dignidade dos Povos e soberania dos Estados.
Mas esta despropositada boutade da Sra Chanceler não surge inopinadamente, nem isoladamente. Há alguns dias um outro dirigente alemão Gunther Oettinger (comissário europeu da Energia) sugeriu que os países endividados devem pôr a bandeira a meia haste nos edifícios da UE… link
O facto destas duas declarações partirem de dois actores políticos alemães não deve passar despercebido, nem ser desvalorizado. A Alemanha, no século passado, trouxe a devastação, a fome e a morte (i. e.: a guerra) a um incomensurável número de europeus (os europeus já existiam antes da CEE e da UE) e o Mundo civilizado, que derrotou estas pretensões, não ostracizou a Alemanha.
O povo germânico sabe - de experiência própria - que a humilhação não é um bom caminho político, nem uma via libertadora e não estimula o desenvolvimento. Quando muito esgravata feridas antigas e alimenta ódios ancestrais.
Estas duas declarações indiciam – com cada vez mais clareza - que os actuais dirigentes alemães não estão à altura de assegurar a construção de uma Europa livre e democrática perante as dificuldades que o Mundo vive. E, atitudes como estas, fazem retroceder múltiplas tentativas políticas de estimular e coordenar medidas federalistas apontadas - por muitos políticos e economistas europeus - como a resposta necessária à “crise política e financeira da UE” (e não só da Grécia, Irlanda e Portugal).
São duas declarações bombásticas, irresponsáveis e intoleráveis, mas não surpreendentes. Já há muito que se tornou notória e pública a mensagem de que os défices e os endividamentos – na cabeça de alguns políticos – conduzem à implementação de mecanismos de subordinação política, económica e financeira. Daqui nasce a presente "onda neoliberal" que varre a Europa.
Os dirigentes alemães já esqueceram o “Plano Marshall”… Regressaram a "época prussiana" em que a política servia e sustentava objectivos bélicos...
Na cruzada do eixo franco-alemão contra a uma concertada resposta política económica e financeira que urge urdir na Europa vale tudo. Mesmo esta diatribe da Sra. Merkel contra a dignidade dos Povos e soberania dos Estados.
Mas esta despropositada boutade da Sra Chanceler não surge inopinadamente, nem isoladamente. Há alguns dias um outro dirigente alemão Gunther Oettinger (comissário europeu da Energia) sugeriu que os países endividados devem pôr a bandeira a meia haste nos edifícios da UE… link
O facto destas duas declarações partirem de dois actores políticos alemães não deve passar despercebido, nem ser desvalorizado. A Alemanha, no século passado, trouxe a devastação, a fome e a morte (i. e.: a guerra) a um incomensurável número de europeus (os europeus já existiam antes da CEE e da UE) e o Mundo civilizado, que derrotou estas pretensões, não ostracizou a Alemanha.
O povo germânico sabe - de experiência própria - que a humilhação não é um bom caminho político, nem uma via libertadora e não estimula o desenvolvimento. Quando muito esgravata feridas antigas e alimenta ódios ancestrais.
Estas duas declarações indiciam – com cada vez mais clareza - que os actuais dirigentes alemães não estão à altura de assegurar a construção de uma Europa livre e democrática perante as dificuldades que o Mundo vive. E, atitudes como estas, fazem retroceder múltiplas tentativas políticas de estimular e coordenar medidas federalistas apontadas - por muitos políticos e economistas europeus - como a resposta necessária à “crise política e financeira da UE” (e não só da Grécia, Irlanda e Portugal).
São duas declarações bombásticas, irresponsáveis e intoleráveis, mas não surpreendentes. Já há muito que se tornou notória e pública a mensagem de que os défices e os endividamentos – na cabeça de alguns políticos – conduzem à implementação de mecanismos de subordinação política, económica e financeira. Daqui nasce a presente "onda neoliberal" que varre a Europa.
Os dirigentes alemães já esqueceram o “Plano Marshall”… Regressaram a "época prussiana" em que a política servia e sustentava objectivos bélicos...
Comentários
da Burguesia germânica,a Burguesia
que serviu e serve os interêsses do Imperialismo anglo-saxão e que
está eivado de militarismo prussiano.Não esquecer que os vândalos também são germânicos.
Desde que o judeu Jesus lendário/
foi no Cristo grego transformado/
e depois Rei dos Reis coroado/
o cristianismo virou reaccionário