Le changement c'est maintenant?...
Merkel quer que da Cimeira de Bruxelas saia plano para união política e fiscal…link
À beira do precipício começam as inflexões. Várias questões perturbam a visão dos cidadãos europeus:
- Esta ‘espera’ (…estamos nisto desde 2008) tem alguma coisa a ver com a prévia imposição de políticas neoliberais nos países económica e financeiramente mais debilitados (periféricos)?
- As hesitações, as recusas (enquanto puderam durar) serviram (ou não) os países mais fortes do Centro e Norte da Europa, ou melhor, os deficits de uns têm sido o superavit de outros?
- Mais do que questões à volta do acordo de Schengen, da Zona Euro, da Grã-Bretanha, do pacto fiscal e orçamental, etc., não será este desequilíbrio (ou a sua perpetuação) que condiciona a existência (persecução) de uma UE a ‘duas velocidades’?
- Nas ‘mudanças’ que estão a ser desenhadas para a próxima cimeira europeia porque se omite o início da caminhada da UE para o federalismo?
- Este roteiro mete medo a alguém ou, em última análise, incrimina aqueles (e aquelas) que têm sistematicamente tergiversado?
- Por quanto tempo mais decisões deste quilate e desta dimensão política e (supra)estrutural continuarão a ser discutidas em círculos fechados alienando-as do debate público?
- Não teremos chegado à altura em que toda a UE necessitará de discutir/votar/referendar os ‘passos’ que - de imediato - se seguem ou que as circunstâncias impõem?
E mais perguntas haveria…
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