Alberto João Jardim – Um fascista grotesco
Batista-Bastos, de quem copio o próprio título, escreveu a
respeito do sofrível cidadão, medíocre português e execrável sátrapa da
Madeira, o seguinte:
«Alberto João Jardim
não é inimputável, não é um jumento que zurra desabrido, não é um matóide
inculpável, um oligofrénico, uma asneira em forma de humanóide, um erro
hilariante da natureza.
Alberto João Jardim é um infame sem remissão, e o poder absoluto de que dispõe faz com que proceda como um canalha, a merecer adequado correctivo».
Alberto João Jardim é um infame sem remissão, e o poder absoluto de que dispõe faz com que proceda como um canalha, a merecer adequado correctivo».
Nunca ninguém o caraterizou de forma tão lapidar como o
ilustre jornalista, num texto de antologia em que recordou o par de estalos que
o coronel Lacerda lhe aplicou, por ter insultado os militares, na forma singular
que o cavalheiro compreende.
Ele não é o único culpado da deriva irresponsável a que
conduziu a Madeira. O alegado aprofundamento da autonomia permitiu-lhe a
impunidade da dívida oculta, as obras faraónicas,
a ocultação dos ajustes diretos e o poder discricionário de que goza. Nunca tão
pouca população e tão exíguo território gozaram de um aparelho administrativo
tão dilatado e oneroso. O aparelho de estado madeirense é uma cópia de um país
soberano e autossustentável.
A chantagem e a má-criação permitiram-lhe a consolidação de
um poder clientelar que o país não está em condições de manter. Raramente se
diz que a Madeira, tal como os Açores, não contribuem para as despesas da
Defesa, dos Negócios Estrangeiros e de outras funções de Estado, ao contrário de
zonas periféricas e mais pobres do Continente, além do gozo de benefícios
fiscais exclusivos.
Quando o anterior Governo pretendeu moderar os ímpetos
megalómanos do mais antigo governante africano uma coligação PCP/BE/PSD/CDS
chumbou na AR a iniciativa que o atual PM procura agora efetivar.
Jardim já não muda mas a impunidade pode ser-lhe retirada
pela República, sem medo da chantagem separatista e dos insultos aos órgãos da
soberania nacional. Estamos todos fartos dos insultos, da irresponsabilidade e das
ameaças do régulo. É tempo de Portugal impor a igualdade de todos os
portugueses perante a lei.
Sendo escusado contar com a coragem do PR, a Assembleia da
República e o Governo devem pôr fim ao offshore
político em que Jardim converteu o pequeno arquipélago, ainda antes de ser encerrado
o offshore fiscal… e deixá-lo a falar sozinho na ameaça do referendo autonómico
do impenitente separatista.
Ponte Europa / Sorumbático
Comentários
Pretende, agora, com o 'agitar' de um referendo, salvar a face. Continua, no entanto, a não perceber que, nas actuais circunstâncias decorrentes de crise económica e financeira profunda, a República ao estar condicionada numa parte significativa da sua soberania, não tem 'capacidades' (políticas) residuais para transferir (mais ou outros) poderes...
Há 2 ou 3 anos, confrontado com as actuais circunstâncias e realidades (políticas e orçamentais) teria esgrimido (como aliás fez com XVIII GC) a convocação de eleições regionais como arma de arremesso político contra o Governo da República. Neste momento, pretende 'servir-se' da representação de deputados do PSD/M na AR (os deputados à AR não são 'património regional') e vem a terreiro propor que parte da Cosntituição seja referendada. Um acto de puro ilusionismo determinado pelo desespero político.
No futuro, vamos assistir ao lamentável (grotesco) 'estrebuchar' de um longevo líder regional que se enrolou em 'espertezas saloias' e acabou perdendo o pé. Com estas 'manobras' acabou por arrastar a população madeirense para um dramático período de sacrifícios e de insuportável retrocesso económico e social (o desemprego na Madeira é catastrófico) já impossíveis de disfarçar com truculências verbais e o empolamento de ameaças.
De facto, no horizonte político da Região, perspectiva-se cada vez mais a ideia (convicção) de que Jardim não fazendo parte da solução, continuará - ao permanecer na lidernaça regional - a ser o 'fulcro' do problema.
Quem - como AJJ - não tem a clarividência de reconhecer e perceber os ciclos políticos e as suas balizas no tempo, acaba assim... estrebuchando!