Paradoxos de números e percepções cívicas...


A recente 'crise dos cartazes' demonstra que a guerra dos números e o consequente esgrimir de estatísticas e dados é um caminho enviesado.

Melhor será analisar o que os números pretendem ocultar. Na maior parte das vezes acrobacias e piruetas contabilísticas.

Durante a última semana esgrimiram-se valores, dados e previsões - na praça pública e envolvendo múltiplas formações partidárias - à volta do crescimento económico durante o último trimestre e, na passada, teceram-se múltiplas comparações com períodos transactos (homólogos, não homólogos ou aleatórios).

Sem entrar nas minudências estatísticas que muitos têm dificuldades em perceber é de supor que os portugueses gostariam de entender como - no mesmo período - registando-se uma queda abrupta da produção industrial link estamos a crescer de modo 'sustentável' (para usar uma qualificativo muito comum na política e nos negócios).

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