O Planeta, nós e o futuro

‘As árvores não crescem até ao céu’ e os recursos do Planeta são limitados. É inviável o acréscimo da população e a redução da capacidade de a suportar.

Há muito que a resiliência do Planeta se tornou insustentável. No último meio século o mar perdeu 60% dos recursos, o solo arável não parou de minguar, escasseia a água, os lençóis freáticos sofrem as infiltrações do lixo e os combustíveis fósseis caminham para a exaustão. Dos alimentos ao ar os venenos contaminam tudo e só as bactérias veem o seu habitat melhorar.

Penso que não há progresso sustentável no consumo e é doloroso o reajustamento. Até há alguns anos, as novas tecnologias trouxeram mais emprego do que o que destruíram, mas deixou de se verificar. O trabalho tem de ser distribuído assim como o produto que dele resulta.

A redução drástica de nascimentos em nações desenvolvidas é anulada pela explosão demográfica das pobres acelerando migrações impossíveis de integrar, com alterações étnicas que, em vez de contribuírem para a diversidade e miscigenação, são detonadoras de choques culturais, instabilidade e violência.

Não nos iludamos, a fome e a sede serão o móbil da violência que cresce e não se sabe resolver. A ecologia cedeu aos interesses capitalistas e o futuro coletivo está ameaçado.

O mundo é um lugar perigoso.

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