Um juiz da Relação
Um juiz que ignora a língua e gosta de protagonismo «…nos tribunais, pelo menos neste, os factos não são fatos, as actas não são uma forma do verbo atar, os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso e a Língua Portuguesa permanece inalterada até ordem em contrário'». (dos jornais, novembro de 2013) Não interessa escarafunchar o passado deste cidadão que, depois de ter sido referido em acórdão da Relação, por «erros grosseiros» num processo, acabou com a classificação profissional máxima. Está em causa julgar o que não lhe compete, impor o que não pode e comportar-se como não deve, acrescido de alguma ignorância e de maior prepotência para com as entidades que escrevem segundo o Acordo Ortográfico onde, como se vê pela amostra, é inculto. Dos três exemplos que exibiu, manifestou a mais cabal ignorância em dois deles e, no outro, tomou por predicado o que só podia ser sujeito. Deixando, pois o substantivo «atas» ou «actas», como tem o direito de escrever e não de