Brasil – Sérgio Moro em campanha para a presidência
A garantia de respeito da democracia pelos militares, a demissão de Moro e a inquirição do STF às ilicitudes de Bolsonaro, por esta ordem, mostram a articulação das FA e do STF para trocarem o PR pelo vice-PR, general Hamilton Mourão, e abrirem caminho ao ex-juiz, após o fim deste mandato presidencial, se não houver tropeções pelo caminho.
Sérgio Moro começou a ascensão política com perseguições cirúrgicas a adversários e, em especial, a um partido político. A conduta crapulosa e o empenhamento político de Moro na Operação Lava-Jato estão bem documentados nas provas reveladas pelo sítio “The Intercept”: envio de peças jurídicas sigilosas aos média, quando eram escassas as provas; a instigação e apoio à deslealdade do procurador contra Lula; escutas ilegais à PR, Dilma Rousseff, e divulgação, segundo a oportunidade, aos órgãos de informação cúmplices.
Não foi a luta contra os corruPTos que o motivou, foi o ódio a duas letras que lhe soltou a aversão, vindicta e abandono da ética. O apoio a Bolsonaro veio com a ambição de ser indigitado para o STJ, o que o levou ao indecoro de trocar a toga pelo superministério da Justiça e Segurança Pública e pela Medalha da Ordem do Ipiranga (2019).
O medíocre cidadão e execrável político não se envergonhou de ser o número dois deste PR, não se demitiu quando o vice-PR, general Hamilton Mourão, elogiou (31 de março) o criminoso Golpe de Estado que instaurou a ditadura militar brasileira (1962). Só pediu a demissão em 24 de abril quando o abrutalhado PR exonerou o diretor-geral da Polícia Federal, da confiança pessoal de Moro, para o substituir por um da confiança do gangue familiar. Até à demissão era como se a conduta de Bolsonaro não fosse uma sequência delituosa diária e o percurso presidencial se distinguisse do de outro malfeitor.
Os dados estão lançados, mas pode haver um acidente de percurso. Basta que o STJ se interrogue se as mensagens que agora apresentou para incriminar o PR não eram já do seu conhecimento quando eram cúmplices. A omissão das ilegalidades, ora exibidas, é crime e, mesmo no Brasil, há juízes honrados. Nem todos são Moros.
A ambição, a vingança e a frustração de não chegar ao STJ podem levar Moro a PR ou à prisão, embora nesta novela rodada com bênçãos evangélicas em estúdios da TV Globo, seja mais provável a primeira hipótese.
Sérgio Moro começou a ascensão política com perseguições cirúrgicas a adversários e, em especial, a um partido político. A conduta crapulosa e o empenhamento político de Moro na Operação Lava-Jato estão bem documentados nas provas reveladas pelo sítio “The Intercept”: envio de peças jurídicas sigilosas aos média, quando eram escassas as provas; a instigação e apoio à deslealdade do procurador contra Lula; escutas ilegais à PR, Dilma Rousseff, e divulgação, segundo a oportunidade, aos órgãos de informação cúmplices.
Não foi a luta contra os corruPTos que o motivou, foi o ódio a duas letras que lhe soltou a aversão, vindicta e abandono da ética. O apoio a Bolsonaro veio com a ambição de ser indigitado para o STJ, o que o levou ao indecoro de trocar a toga pelo superministério da Justiça e Segurança Pública e pela Medalha da Ordem do Ipiranga (2019).
O medíocre cidadão e execrável político não se envergonhou de ser o número dois deste PR, não se demitiu quando o vice-PR, general Hamilton Mourão, elogiou (31 de março) o criminoso Golpe de Estado que instaurou a ditadura militar brasileira (1962). Só pediu a demissão em 24 de abril quando o abrutalhado PR exonerou o diretor-geral da Polícia Federal, da confiança pessoal de Moro, para o substituir por um da confiança do gangue familiar. Até à demissão era como se a conduta de Bolsonaro não fosse uma sequência delituosa diária e o percurso presidencial se distinguisse do de outro malfeitor.
Os dados estão lançados, mas pode haver um acidente de percurso. Basta que o STJ se interrogue se as mensagens que agora apresentou para incriminar o PR não eram já do seu conhecimento quando eram cúmplices. A omissão das ilegalidades, ora exibidas, é crime e, mesmo no Brasil, há juízes honrados. Nem todos são Moros.
A ambição, a vingança e a frustração de não chegar ao STJ podem levar Moro a PR ou à prisão, embora nesta novela rodada com bênçãos evangélicas em estúdios da TV Globo, seja mais provável a primeira hipótese.
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