A missa em Fátima – Perplexidades de um ateu
O PR, Marcelo Rebelo de Sousa, e o PM, António Costa, assistiram, no último sábado, 14 p.p., a uma missa em memória das vítimas da pandemia da covid-19, em Fátima.
Surpreende que:
1 – O local da celebração da missa contribua para a sua maior
eficácia;
2 – A presença do PR e do PM sejam úteis ao ato litúrgico;
3 – A Basílica da Santíssima Trindade seja mais apropriada
do que qualquer capela;
4 – O bispo José Ornelas, presidente da CEP, esteja melhor
relacionado com o Divino do que o padre de uma aldeia;
5 – Os defuntos da Covid-19 apreciem mais a missa do que os outros;
6 – Haja discriminação de defuntos, em função da patologia
que levou à defunção, pelo PR e PM;
7 – Em tempo de pandemia, seja aceitável a deslocação do PR
e do PM;
8 – A prática de uma crença particular mereça exibição
pública;
9 – O Estado laico exponha os seus mais altos dignitários a
piadas jacobinas;
10 – O exemplo seja recomendável e repetível.
No entanto, sem questionar a legitimidade canónica do PR
para aceitar o ténue cilindro de pão ázimo que o bispo lhe entregou em mão, o
técnico é o bispo, causa perplexidade o manuseamento de alimentos, sem luvas, antes
de lavar as mãos.
O teletrabalho justificava-se por razões sanitárias.
A missa presencial foi um péssimo exemplo.
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