Rui Moreira
O presidente da Câmara do Porto, alegadamente independente, vai a julgamento por decisão da juíza de instrução criminal num processo de que apenas sei o que vem nos média.
O que nunca vi foi um presumível inocente tão nervoso a alegar a inocência e a colocar sob suspeita política a decisão a que se referia.
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Ora, alguém que se declara inocente e se sabe inocente não precisa de recorrer a ela para nada. Basta-lhe aguardar serenamente pelo esclarecimento dos factos. O que no caso de Moreira implicaria, como noutros, renunciar ao mandato e a uma recandidatura.
O que até poderá revelar-se injusto se nada se provar, mas é o que se exige a qualquer político honrado... Nem mais, nem menos...