Os incêndios em Portugal
Não surpreende o aumento da frequência, duração e intensidade dos fogos que assolam o País e incineram a Europa. Às causas conhecidas de todos, ao aquecimento global e aos objetivos geoestratégicos dos governos que preferem a guerra, que destrói países, às medidas que salvariam o Mundo, juntam-se eventuais razões que aumentam a dimensão da tragédia que atinge Portugal.
A indústria dos fogos está próspera, a montante com os meios de combate e a jusante no lucro da madeira tostada, e não justifica a infernal quantidade de reacendimentos que se verificam diariamente em múltiplos pontos do País e em cada uma das áreas ardidas, o que leva frequentemente o locutor de turno do jornal das 20H00, RTP-1, a anunciar com a sua exuberância, somos os piores da Europa.
Enquanto a indústria dos fogos não recolhe os lucros e os partidos políticos não entram em competição na criatividade sobre as causas e na atribuição das responsabilidades, há interrogações que me assaltam perante a quantidade de incendiários apanhados. Em que partidos políticos votarão?
Por que raio me hei de lembrar do Verão de 1975?
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