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A mostrar mensagens de 2024

A Igreja católica não para de me surpreender!

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1 – O bispo de Lisboa, à espera do barrete cardinalício que o senhor D. João V comprou ao patriarca da capital do reino, perdeu a cabeça e entrou na política a simpatizar com o almirante e a colar-se à AD e ao Chega: «Lamenta que tudo o que se refere a forças de segurança se torne um facto político». «Porque é que o pessoal não se cala com o assassinato do Odair e com a perseguição aos imigrantes? parem com isso e rezem». 2 – O bispo de Évora agradece à Ucrânia a contenção do comunismo ateu de cuja agressão é vítima, tal como o foi o Alentejo quando aqueles desvairados alentejanos votavam no PCP! O que se aprende com o magistério da santa Igreja Católica, Apostólica Romana!!!

Da série: A Igreja não para de nos surpreender!

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  Arcebispo de Évora agradece resistência ucraniana ao "comunismo ateu".

XXIV Governo Constitucional – #montenegronaomarcelonunca

Enquanto o governo delapida atabalhoadamente a pingue folga orçamental para dar borlas fiscais às maiores empresas no IRC e no IRS por discriminação etária aos que mais ganham, está a chegar o tempo de governar com um orçamento seu. Não será possível ao PM manter ministros claramente incapazes, substituídos pelo seu núcleo duro, em que o ministro da Propaganda, Leitão Amaro, aparece a apagar fogos ateados pela impreparação do governo. Até as declarações do PM sobre a reincidência da operação intimidatória da PSP na Rua Benformoso, no estrangeiro, assumindo a decisão da ação cuja responsabilidade só cabe à polícia, contradisseram Leitão Amaro. A limitação de danos coube ao ministro Castro Almeida e ao secretário de Estado Telmo Correia, em substituição de uma ministra que o Governo esconde das câmaras e dos microfones. Até aqui foi possível ceder a todas as reivindicações, até excedê-las, surpreender até os pensionistas, na expetativa de novas eleições, e não haverá folga que resista pa...

M. - O PR

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 Ontem esteve o dissimulado PR na TV. Aliás, está todos os dias, em todos os canais e a diversas horas.  Disse que era responsável pela estabilidade e que o anterior governo só não durou até ao fim do seu mandato porque o PM se demitiu. Esqueceu o parágrafo infame e infamante. É preciso topete!

Boas-Festas

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 Car@s amig@s É impossível responder a tantas mensagens que chegam, nem mesmo, e só, às que me desejam santo natal, apesar de nascido com pecado original, logo lixiviado pela água benta do batismo que, 82 anos depois, ainda não aprendi a distinguir da água vulgar. Quanto aos vídeos, se os abrisse, teria entretém até ao início do próximo ano, ainda que guardasse jejum e abstinência do sono, da leitura, da escrita e do aconchego da mucosa gástrica. Não se incomodem, vão para dentro e considerem-se abraçados ou osculados, conforme o género e os usos. Aos meus leitores, com fé ou descrença em deuses que amanhã são aniversariantes, ou outros, inscritos ou não na Conservatória do Registo Civil Celestial (CRCC), desejo as maiores felicidades e endereço as minhas saudações republicanas, laicas e democráticas. 

Natal (Escrito em 2006)

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Há meio século o Natal era pretexto para a reunião das famílias. Os ausentes voltavam todos os anos, à aldeia de origem, nas carruagens de 3.ª classe de comboios apinhados de pessoas e cabazes, com odores a que se resignavam as pituitárias de então. Através do vidro partido, ou da janela avariada, o ar gélido entrava nas carruagens e nos corpos. Os passageiros partilhavam a vida e as merendas durante a penosa e longa viagem de pára-arranca. Os Senhores Passageiros precisavam de embarcar, ou de desembarcar, e a máquina a vapor de abastecer de lenha a fornalha e de água a caldeira. Às vezes o comboio parava nas subidas para que a caldeira ganhasse pressão e pudesse rebocar o peso acrescido que deslocava. Entre Lisboa e a Guarda era normal um atraso de duas ou três horas, pela Beira Alta, e ainda mais pela Beira Baixa. Nas estações e apeadeiros esperavam bestas e pessoas impacientes e enregeladas. À chegada do comboio havia abraços, ternos e demorados, e lágrimas de alegria. Do comboio ac...

Da série: As falsificações da direita

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  A narrativa da direita é falsa.

Carlos Moedas – Pequeno edil e grande falsificador

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Carlos Moedas, o maior falsificador da História e o pior demagogo da direita. Consegue passar de contrabando as suas mistificações, depois de fazer «tudo o que o PR e o Papa quiseram». Nunca mais prestou contas sobre os gastos das JMJ nem sugeriu outro nome para substituir o do cardeal que caiu em desgraça na ponte pedonal sobre o rio Trancão. No entanto, com enorme desfaçatez, conseguiu comemorar o 5 de Outubro na Câmara de Lisboa, um feriado abolido pelo governo em que participou, para apelar aí à exótica comemoração do 49.ª aniversário do 25 de novembro, e transformar a derrota da direita e extrema-direita numa vitória dos derrotados. Feliz com o sucesso das falsificações onde contou sempre com a cumplicidade do pouco recomendável PR, comemorou o 45.º aniversário da eleição de Krus Abecasis sem lhe lembrarem quem foi o seu antecessor do CDS eleito numa lista PPD/CDS/PPM.  Krus Abecasis foi o autarca que: demoliu o cinema Monumental perante o repúdio dos lisboetas; promoveu as To...
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                      Cartune de Varella
  SOBRE A IGUALDADE Por Onofre Varela O Cristianismo conseguiu impor-se graças a duas grandes ideias que constituem a linha de força que, em linguagem publicitária usada nos tempos em que fui criativo gráfico em agências de publicidade, podem ser referidas como “o eixo” das suas preocupações de marketing. A primeira ideia tem a força da fé: é o desejo de vitória da vida sobre a morte, que no Cristianismo é simbolizada pela crença na ressurreição. Constitui o motor da expansão do credo ao nível do irracional. A crença na ressurreição do corpo, num hipotético dia do juízo final, acrescentada da, também hipotética, viagem pós-morten que a alma empreenderia para junto do deus que enche de ventura aqueles que, em vida, só padeceram tormentos. Esta suposta vida a usufruir depois da morte é a imagem de marca e a espinha dorsal que sustenta o Cristianismo ao nível do irracional, porque encerra o essencial da vontade de todos nós, que é a fantasia de contrariar a morte, prometendo-nos uma v...

Sexta-feira na Rua do Benformoso em Lisboa

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O  superintendente da PSP procedeu à prisão de um compatriota que se fazia acompanhar de um X-ato sem licença de porte de arma branca.

O Papo-Seco (Crónica) - 4417 carateres

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Há, na vida dos países e na pacatez das pequenas povoações, figuras que são referências afetivas de uma época. O tempo encarrega-se de as esquecer como se não fosse rica a sua existência e estimulante o seu exemplo.  Em meados do século passado havia em Almeida um sapateiro estimado por todos, um homem sempre disponível para fazer um favor, e capaz de usar os sapatos de um cliente antes de lhe deitar as meias solas, para os devolver quando calhasse, ou de descalçar os seus para alguém que deles precisasse. Os garotos guardavam-lhe a sapataria à espera do arco que restaria dos pneus gastos, de onde retirava os pedaços de borracha que ainda havia para o calçado que remendava. Às vezes queria o martelo para espetar os protetores e brochas, que aumentavam a duração das solas, e tinha de o pedir ao garoto que brincava com ele. Cada arco que sobrava fazia feliz um garoto, que percorria a vila a correr atrás da gancheta que o fazia rodar. Muito gostavam os garotos do Papo-Seco que um dia ...

Da série: Tão longe do 25 de Abril e tão perto do 28 de maio

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Montenegro e Moedas herdaram de Durão Barroso o olfato para as armas químicas que a MAI (irrelevante ex-diretora do SIS) julgou estacionadas no Martim Moniz nas mãos de imigrantes. A repressão terceiro-mundista apanhou uma arma ilegal e droga nas mãos de um traficante…  Deprimente imagem.

Associação 25 de Abril --- Abraço de Abril ao Carlos Contreiras

Caros associados  É com enorme pesar que vos comunicamos o falecimento do nosso Sócio, Capitão de Abril, Capitão de Mar e Guerra Carlos Almada Contreiras. Pioneiro no estabelecimento de ligações entre os oficiais da Marinha organizados politicamente na oposição à ditadura de Salazar e Caetano e o Movimento dos Capitães gerado no seio do Exército, Carlos Contreiras viria a desempenhar relevante papel na colaboração que, no seio do Movimento das Forças Armadas, os marinheiros promoveram com os seus camaradas do Exército e também, ainda que em menor escala, com os da Força Aérea. Contribuindo assim para que a Operação Viragem Histórica fosse uma acção onde se empenharam - com intensidades diferentes, é certo, mas todos com muita importância - militares dos três Ramos das Forças Armadas. Ao Carlos Contreiras devemos, além da sua colaboração na elaboração do Programa do MFA, a ligação com os homens da Comunicação Social, que colaboraram na difusão rádio da senha principal e definitiva d...

Calendário de um beato

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A semana de Marcelo…

Lei de Murphy

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 Se se verificar a Lei de Murphy, se tudo o que pode correr mal correr efetivamente mal e da pior maneira, à 2.ª volta votarei no de baixo.

José de Anchieta, os milagres e a santidade

José de Anchieta, espanhol de famílias ricas, amigo de Inácio Loyola, depois de várias peripécias, acabou a evangelizar o Brasil, que é a forma de designar a conversão à força, naqueles tempos em que se levava em uma das mãos a cruz e na outra a espada. O padre Anchieta ensinou latim aos índios, língua que não os fez eruditos, mas tornou-os cristãos. Com outros jesuítas, começou o difícil trabalho de conversão, catequese e educação com índios tapuias, pouco dados à cultura e à devoção, talvez pelos assassinatos e pilhagem das suas aldeias e pelas tentativas de escravização das tribos indígenas, ao longo da costa, pelos colonos portugueses. José de Anchieta, em defunção desde 9 de junho de 1957, tornou-se padroeiro do Brasil e, dadas as funções, entendeu João Paulo II, quando agilizou a indústria da santidade, elevá-lo a beato, em 22 de junho de 1980. Os brasileiros, isto é, o cardeal arcebispo de Aparecida, eufórico com a distinção, quis a canonização do ex-aluno do Real Colégio das Ar...
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                                                                                                                         Cartune de Varella
  O Natal d e um ateu Por Onofre Varela Já me têm perguntado: “como é o Natal de um ateu?”. É uma curiosidade motivada pela ideia generalizada de que a sociedade está dividida em segmentos. Há o segmento religioso, o segmento político e o segmento futebolístico (no mínimo…). E  também  há quem pense que em cada segmento  as pessoas funcionam de modo diverso das outras. Para satisfazer os curiosos… cá vai: Não posso falar pelos ateus em geral, porque cada pessoa é ela própria e não o decalque de qua is quer outras (consideração válida para ateus e religiosos);  como os meus amigos sabem, religiosamente sou ateu, politicamente sou de Esquerda, e em futebol …  sou contra! Não gosto de futebol, nunca joguei a bola nem entrei num estádio   e não vejo campeonatos, nem pela televisão. Costumo dizer aos meus amigos que, para mim, o futebol está ao nível de Deus… não existe! Quanto ao Natal… é uma festa religiosa das sociedades cristãs. Cada um de nós, embora s...

Da série: Incompetentes e vingativas

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  A da Saúde está ausente a atender o telefone das urgências de obstetrícia. 

Da série: Porque não te calas?

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Eleições Presidenciais - A opinião de Vital Moreira.

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  sábado, 14 de dezembro de 2024 Eleições presidenciais 2016 (3): As minhas condições de voto Publicado por  Vital Moreira 1.   Considerando a Constituição da República - que os PR juram respeitar quando tomam posse do cargo - e as várias experiências presidenciais ao longo deste 50 anos, em especial a que está em final de mandato, entendo que nas próximas eleições  só devo apoiar um candidato que se comprometa explicitamente a respeitar, cumulativamente, as seguintes condições :      - suspender, para todos os efeitos, a filiação partidária que eventualmente tenha;      - assumir-se como Presidente de todos os portugueses, independentemente do seu voto;      - exercer o cargo com discrição e elevação, recusando a banalização e vulgarização da magistratura presidencial;      - respeitar os resultados eleitorais para a AR e a composição desta como única fonte da legitimidade dos governos;      ...

Âncora Editora – Os meus livros de crónicas

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 Pedras Soltas – (esgotado); Ponte Europa – 1.ª Edição (esgotada); À venda nas livrarias: Ponte Europa (2.ª Edição) e ANCORADOURO – livrarias Bertrand, Almedina, WOOK online e Âncora Editora. Se gostou das minhas crónicas e tem por hábito oferecer livros pelo Natal, ofereça-as como presente.