XXIV Governo Constitucional – #montenegronaomarcelonunca
Enquanto o governo delapida atabalhoadamente a pingue folga orçamental para dar borlas fiscais às maiores empresas no IRC e no IRS por discriminação etária aos que mais ganham, está a chegar o tempo de governar com um orçamento seu.
Não será possível ao PM manter ministros claramente incapazes, substituídos pelo seu núcleo duro, em que o ministro da Propaganda, Leitão Amaro, aparece a apagar fogos ateados pela impreparação do governo.
Até as declarações do PM sobre a reincidência da operação intimidatória da PSP na Rua Benformoso, no estrangeiro, assumindo a decisão da ação cuja responsabilidade só cabe à polícia, contradisseram Leitão Amaro. A limitação de danos coube ao ministro Castro Almeida e ao secretário de Estado Telmo Correia, em substituição de uma ministra que o Governo esconde das câmaras e dos microfones.
Até aqui foi possível ceder a todas as reivindicações, até excedê-las, surpreender até os pensionistas, na expetativa de novas eleições, e não haverá folga que resista para fazer justiça aos setores que se atrasaram e às injustiças relativas que este governo criou, nem outro PRR que lhes dê alento.
O PR, que dissipou a popularidade e a reputação para entregar o governo ao seu partido, já se intromete de novo na esfera de competência do Governo. O homem não se contém. Marcelo anda de cabeça perdida por falhar todos os cenários, ele que era tão eficiente a torná-los reais, e irascível por se ver desprezado pelo PM que lhe deve o cargo. Era ele que dirigia a agenda mediática, agora anda a reboque.
O Governo, esgotado o mantra, PS e Chega aliam-se, procura atrair eleitores do Chega executando a sua agenda, e apenas colhe os aplausos e reforça a sua normalização sem atrair ao seu redil os eleitores perdidos.
Na saúde, segurança e habitação o fracasso do Governo é evidente, e a propaganda não consegue escondê-lo. Não é apenas fracasso, é também agravamento por medidas suas. Por isso, na mensagem de Natal, o PM parecia Alice no país das maravilhas, a exibir os êxitos que o orçamento Medina lhe permitiu e a ignorar o que preocupa os portugueses.
Até nas estradas se morre mais! Parece que os portugueses, desanimados, correm para a morte.
Apostila – No dia da mensagem do PM ao País, em que acabou com melífluos votos de “santo” Natal, o PR dividiu o espaço mediático com uma espécie de contra mensagem dissonante recheada de recados. Marcelo não tem emenda. Estão bem um para o outro!
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