Mário Centeno e o Banco de Portugal (BP)
Nunca esqueci o pedido do ministro Centeno ao clube de futebol, para assistir a um jogo de futebol, com o filho, na tribuna do presidente do clube, por razões de segurança. Foi a primeira tentativa de o travar. Até o Ministério Público entrou na habitual tentativa de difamação. Houve devassa ao seu gabinete ministerial. Podia haver contrapartidas. Até o inefável PR Marcelo, na sua perfídia habitual, disse, desta vez fica…, mas…
Por isso, aguardei a entrevista de ontem com muito
interesse. Depois da orquestração de suspeitas e da campanha de difamação e
ataques de carácter a Mário Centeno, precisava de ser esclarecido. E fiquei
esclarecido.
Perante as acusações de um governo infantil, esteve um
adulto na RTP-1. Depois de ser dito, pelo ministro Leitão Amaro, que o futuro
governador é o melhor e é independente, Centeno foi o adulto que defendeu o BP
sem pôr em causa a legitimidade da proposta de Miranda Sarmento, a decisão do
Governo na sua substituição ou o mérito do sucessor.
Perante gente tão mesquinha, Mário Centeno fez jus ao enorme mérito que o acompanha e
à competência técnica de que deu provas em todos os cargos que ocupou. E mostrou a postura de Estado que falta ao governo que se habituou a difamar quem substitui.
Mário Centeno também é político, ninguém é governante sem o
ser, mas não é o político saído do tráfico de influências ou o cidadão que
chegou aos mais altos cargos manchado em negócios nebulosos.
Este governador do Banco de Portugal não precisa de quem o
defenda, tem a dimensão ética, intelectual e técnica que falta aos homúnculos
que povoam o atual governo.
Não é Centeno quem quer.

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