Trump e a UE – Uma capitulação chamada Acordo

Ao ver o sorriso da senhora Ursula von der Leyen descobri que a UE teve uma vitória moral, daquelas que só estava habituado a ver no futebol. E, ao ver que António Costa a felicitou, lembrou-me Cavaco em Belém a corroborar os méritos da política desastrosa de Passos Coelho.

Sei que é difícil harmonizar as políticas da UE sem maior integração, mas não se pode aceitar que Trump continue a ser tratado como amigo. Ele só percebe a força, e a UE, tão corajosa contra os inimigos que escolhe, ajoelha-se aos que continua a considerar amigos.

Não é preciso ter formação económica para ver o desequilíbrio do acordo entre as duas economias de idêntica dimensão. Pior do que o sofrimento que nos espera é a vergonha que nos vai acompanhar.

Não é assim que se mobilizam os europeístas. Von der Leyen e Kaja Kallas são hábeis na propaganda. Impõem os seus amigos e inimigos aos países da UE, dos EUA a Israel.

Sinto vergonha de mais esta capitulação perante o régulo Trump, alguém que despreza a ética, a decência e o respeito pela soberania dos países. E que despreza a UE.


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