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Divagando sobre barretes e 'experiências'…
Por
e-pá!
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Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c
26 de agosto – efemérides
Por
Carlos Esperança
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1789 – A Assembleia Constituinte francesa aprova a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. (Fizeram mais os deputados franceses num só dia do que todos os clérigos desde que o deus de cada um deles criou o Mundo). 1931 – Tentativa de golpe de Estado em Portugal contra a ditadura. (Há azares que se pagam durante duas gerações. Este levou quase 43 anos a reparar). 2004 – O Supremo Tribunal do Chile retirou a imunidade ao antigo ditador Augusto Pinochet. (Vale mais tarde do que nunca).
Comentários
Hoje, em Genebra, a WHO (Organização Mundial de Saúde), em parceria com a UNICEF, apresentou um preocupante relatório em que questiona a capacidade de atingir os “Objectivos do Milénio” no que diz respeito ao saneamento e água potável.
Os “Objectivos do Milénio” são realistas e prioritários.
Pretendem, até 2015, reduzir para metade o nº. de pessoas sem acesso a água potável e saneamento básico.
Esse nº. é alarmante – 1,1 mil milhões não tem acesso a água potável e, um maior número – 2,6 mil milhões – ao saneamento básico.
Esta situação assume dimensões dramáticas nas áreas urbanas, em crescimento exponencial, onde se albergam “multidões" de pobres, fugidos dos exauridos meios rurais.
Segundo a UNICEF, diariamente, morrem 4500 crianças (com menos de 5 anos) por ingestão de água contaminada e ausência de medidas higiénicas básicas. Portanto, em 2005, terão morrido 1,6 milhões de crianças, devido a estas condições infra-humanas.
Anders Nordstrom, director-geral da WHO, considera trágico que o Mundo não cumpra estas metas. E elas não são cumpridas por falta de vontade política (indecisão dos políticos, falta de financiamento, inexistência de programas de formação, planeamento e construção).
Dentro deste quadro negro, a situação vivida na África sub-sahariana é, simplesmente, desesperada.
Nós, por cá, na Europa, estamos “espantados” com a invasão diária de migrantes sub-saharianos. Desde Janeiro deste ano, "aportaram" às Canárias cerca de 2.500 migrantes, prevendo-se que nesta aventura pela sobrevivência tenham sofrido centenas de mortos. Em Agosto de 2004, a Europa assiste impávida e serena ao "salto" através da vala fronteiriça de Melilla de mais de 500 migrantes. Daí para cá, quer em Ceuta, quer em Melilla e, agora, nas Canárias, não pararam as tentativas de grupos de homens, mulheres e crianças, desesperados, perseguidos pelo espectro da fome, imersos numa vida sem futuro, tentarem – por qualquer meio – alcançar a Europa.
Observamos estes dramas, comodamente sentados no sofá, entretidos com o Telejornal e pensamos que nada temos a ver com isto. È lá longe.
A Europa, politicamente “condenada” a descolonizar (uns voluntariamente, outros à força) no pós II Guerra Mundial, abandonou África. Ou melhor, “concedeu-lhe” o direito à independência mas preparou-se para aproveitar as consequências daí resultantes. A maior delas – o subdesenvolvimento resultante das providenciais dependências com as metrópoles colonizadoras. Daí nasce, e desenvolve-se, a pobreza, a fome, a seca, as doenças endémicas, etc.. Tudo isto agravado pela emergência de uma “classe” política africana, inexperiente, corrupta e, fundamentalmente, divorciada do mais rudimentar conceito de cidadania (não se exige, nem se espera, que perfilem os conceitos “ocidentais”). Inicia-se uma caminhada para o abismo, que atingindo quase todo este Continente é extremamente crítica na África sub-sahariana. Podemos, sem receio, dizer que, aí, se desbarataram as expectativas de vida. Os migrantes são movidos por um sentimento primário, incontrolável por valas, arame farpado, muros, etc. – a sobrevivência.
Hoje, estamos assim. Amanhã, os migrantes começarão a chegar, em botes improvisados, à Madeira, que geograficamente está no paralelo de Casablanca, Nesse momento, o problema vai entrar-nos em casa.
Tendo em conta o relatório da WHO, é melhor colocarmos as “barbas de molho”.
então o Vilar está aposentado por invalidez presumível? Eu sempre soube que ele batia mal, mas o que lamento é que seja incapaz e inválido para o Banco e capaz para representar o +PS e ganhar 3000 euros por mês.
Só espero que ele não seja tb o político que declarou um atestado de pobreza mas com topos de gama à porta