Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Quando se fala da Reforma da Administração Pública devia-se, também, avançar por aí.
Uma administração Pública profissional, feito por concursos públicos, que - de facto - colocasse em causa os "boys".
Guterres foi o único que esteve lá perto, mas não o deixaram...ou não soube...
Guterres de "paleio", tentou, prometeu, falou disso.
Mas alguém boicotou.
Mas não vale a pena chorar sobre o passado.
O presente é suficientemente preocupante e sério.
Hoje, o País soube, com espanto, que as despesas do Estado com pareceres auditorias, etc., aumentou 80%.
Um dos grandes beneficiados é neste momento, membro do governo.
Pergunta:
Este Governo não anda a gozar com os funcionários públicos?
A sua explicação não é exacta.
Os concelhos têm um número de vereadores de acordo com o número de eleitores. Podem aumentar ou diminuir de acordo as alterações demográficas.
O Porto é uma excepção.