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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
A União Africana (UA) enviou para a região cerca de 7000 homens que, objectivamente, não conseguem controlar a situação.
São as próprias forças da UA a reconhecê-lo.
Os acordos celebrados entre Omar al-Bashir (partido do Congesso Nacional) e Salva Kiir (Movimento de Libertação do Povo do Sudão) não contemplam a caótica situação do Darfur que, para sermos exactos e rigorosos, é um GENOCÍDIO.
Na minha concepção de vida e na postura de homem livre, causa-me profunda repulsa que o Mundo possa assistir, impassível e tranquilamente, a um genocídio.
E que, dia para dia, vá adiando a sua resolução. E continue a dormir descansado...
A iniciativa de enviar forças da ONU é, para além da tentativa de solução de um problema humanitário, uma questão ética - uma questão de honra, de dignidade.
Omar al-Bashir recusa a intervenção da ONU e exibe, perante os organismos internacionais, uma profunda indiferença pela esta dramática situação. É, simultaneamente, um fautor e um cúmplice deste genocício. É, por isso, um caso que deve cair - com urgência - sob a jurisdição do Tribunal Penal Internacional.
A cada minuto deslocam-se compulsivamente pessoas (refugiam-se), a toda a hora morrem (massacram) pessoas, todos os dias são saqueadas aldeias inteiras e, para sermos directos e explicítos, vive-se aí uma situação em que os seres humanos estão à mercê de bandidos.
Qualquer ente humano se prescutar a sua consciência ouvirá um lancinanta grito - de SOCORRO.
Basta!