Um dos homens que em Portugal sabe desta ‘poda’ (financeira), isto é, das suas ' maningâncias ' assente num saber camoniano (de 'experiência feito') é João Rendeiro (de sua graça) que resolveu produzir sobre o ‘caso GES/BES’, em desenvolvimento, algumas afirmações deveras preocupantes. Trata-se de um expert que sendo, neste momento, um dos principais arguidos no processo BPP ostenta publicamente o ‘ savoire faire ’ relativo a estas coisas e é tido pelos ‘ mercados ’ como um analista qualificado (que terá apreendido com o ‘desastre BPP’). Este ex-banqueiro (actualmente está inibido de exercer essa ‘profissão’) que virou comentador económico-financeiro na blogosfera ( link ; link ) admite que o impacto na economia gerado pela ‘crise GES/BES e associados’ poderá ser quantificado numa queda do PIB que atingirá 7,6% link . Até aqui as preocupações políticas (do Governo e dos partidos) têm-se centrado sobre quem vai pagar a falência do Grupo (BES incluído) e as c...
Comentários
Boas.
Não gosto do texto. Insinua inverdades. Penso que o PR é o líder da delegação mas aparece numa óptica de abrir um campo de possibilidades ao Governo. Pelo menos é o que me parece. Acho razoável quatro Ministros na comitiva. Agora, deveríamos saber o que é que eles foram lá fazer.
Quanto ao temor da invasão... o quê, não me diga que o senhor defende um comportamento à Salazar que nunca saíu daqui? É isso?...
JS
Ele acha é uma injustiça o Cavaco ir a Espanha, quando em outro tempo do seu correligionário, Mário Soares, praticamente não saíu do país, para poupar dinheiro... é isso...
Boa Carlitos, como sempre, estiveste bem outra vez...
No caso vertente, as relações entre os 2 países ibéricos, tem a sua expressão nas conferências inter-governamentais periódicas que estão, desde há muito, acordadas.
Quer o Pres. Cavaco quer o rei Juan Carlos são figuras protocolares ou, se quisermos, meros "catalizadores" de aproximações inter-governamentais que, como é hábito, decorrem à margem das visitas entre Chefes de Estado.
O rei de Espanha tem ao longo dos anos mantido essa discreta postura, com manifesto benefício para Espanha.
O Pres. Cavaco pode ser tentado a escorregar para outros terrenos ou outros protagonismos (ver entrevista de ontem ao El País).
Recordo - para os que podem estar mais desatentos - que, quando Cavaco era primeiro-ministro e Durão Barroso secretário de Estado do MNE, ao celebrarem os acordos de Bicesse entre o MPLA e a UNITA deixaram, o então Presidente da República, à margem do processo.
Na altura, ambos defenderam que as relações exteriores eram da competência exclusiva do governo.
Estejamos, portanto, atentos a eventuais desvios de uma desejada coerência política.
Então não é que o calipo, ops deculpem o e-pá, agora está atento ás viagens do PRESIDENTE DA REPÚBLICA, eleito por maioria ABSOLUTA pelos portugueses (que aziaaaaa ....) e não esteve nada atento (aliás até achava bem) com o maior turista à custo do erário publico, que foi o Mário Soares...
Senhor Corneto, ops desculpe senhor e-pá, seja coerente senão ainda lhe caí o chantilie...
Discussão, comentários, sim.
Visões, não!
Alguma vez me viu ou ouviu defender Mário Soares?
E, desconheço PR's, depois do 25 Abr, que não tenham sido eleitos por maioria absoluta.
Pelo que a indignação é gelatinosa. Ou, se quiser, derrete-se como os gelados que tanto gosta -
cornetos, cornucópias ou o que quiser...
São tiques que lhe ficaram e que correspondem ao seu perfil.
A Constituição exige-lhe que a cumpra e a faça cumprir. Temo que esteja em curso uma subversão constitucional a partir de Belém.
Esses temores são de alguém demasiadamente comprometido...
E meus senhores, não falem tão cordialmente de Juan Carlos! Até parecem nórdicos, a respeitar uma figura real.