Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
CONCORDO COM O BLOCO DE ESQUERDA.
A resolução do problema em causa é para especialistas, uma vez que Souto Moura disse sobre o assunto que a situação era grave e que iria fazer uma investigação rápida. Depois a PGR emitiu um comunicado para dizer que a notícia publicada pelo 24 Horas era falsa. Bem, isto não tem pés nem cabeça. Acho que o Bloco tem toda a legitimidade para solicitar uma ida de Souto Moura ao Parlamento para explicar o acontecido. E é este o estado da justiça em Portugal. E sem justiça não pode haver democracia. Nem País...
JS
O caso do "envelope 9", a expectiva de investigação urgente que prometeu aos portugueses, após expresse solicitação do ex-PR, e as recentes conclusões desse inquérito são o corrolário lógico desse desempenho. Ou, se quisermos, o espelho da coêrencia institucional, processual e jurídica do seu (longo) mandato.
Acho que não vale a pena chamá-lo à AR.
Não vai esclarecer nada e podiam poupar-nos à indigência do previsível espectáculo.
Resguardem o País de espectáculos pouco meritórios para o Poder Judicial. Deixem o homem ir para casa (...e para o STJ)
Boa oportunidade para o novo PGR avocar, directamente, este inquérito à sua nova tutela, e se puder, ou ousar, dar-lhe tranquilamente (sem aproveitamentos políticos)outro rumo.
Como, no meu entender, esperam (desejam) os portugueses
Agora vir a bancada socialista dizer que já não quer ouvir o homem... Que grupo parlamentar de merda!!!!
Ora toma !
Toda a espécie de problemas passaram a acontecer, para baralhar a opinião pública e descredibilizar a justiça...
Os "medea" aproveitaram a situação para vender e o PGR lixou-se.