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A FRASE
Por
Carlos Esperança
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A descolonização trágica e a colonização virtuosa
Por
Carlos Esperança
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Ramalho Eanes referiu como trágica a descolonização em que «milhares de pessoas foram obrigadas a partir para um país que não era o seu». Tem razão o ex-PR cujo papel importante na democracia e o silêncio o agigantou depois da infeliz aventura por interposta esposa na criação do PRD e da adesão à Opus Dei, sempre por intermédio da devota e reacionaríssima consorte, que devolveu o agnóstico ao redil da Igreja. Eanes distinguiu-se no 25 de novembro, como Dinis de Almeida no 11 de março, ambos em obediência à cadeia de comando: Costa Gomes/Conselho da Revolução . Foi sob as ordens de Costa Gomes e de Vasco Lourenço, então governador militar de Lisboa, que, nesse dia, comandou no terreno as tropas da RML. Mereceu, por isso, ser candidato a PR indigitado pelo grupo dos 9 e apoiado pelo PS que, bem ou mal, foi o partido que promoveu a manifestação da Fonte Luminosa, atrás da qual se esconderam o PSD e o CDS. Foi nele que votei contra o patibular candidato do PSD/CDS, o general Soares...
Comentários
Mais um buraco da justiça à portuguesa. Já algum foi preso?... pergunta o blog.... Parece que foi um, esteve dentro um ano e agora quer uma indemnização do Estado. O Prof. Gomes Canotilho que pague.
JS
Trata-se de um parecer elaborado
a pedido do antigo presidente do Gondomar Sport Clube (terra onde o major V. Loureiro é presidente da Câmara), José Luís Oliveira, um dos principais arguidos do processo «Apito Dourado». Rápidamente este parecer foi publicamente divulgado e, praticamente "paralisou" o mega processo. Daí para cá - coincidência ou não - tem sido um chorrilho de arquivamentos.
Adiante.
O Prof. Gomes Canotilho é um jurista de grande gabarito e, para além disso, titular do "prémio Pessoa", respeitadíssimo no nosso País.
É, portanto, uma pessoa que me merece consideração.
Todavia, parece andar um pouco à deriva.
É este parecer "encomendado" por Gondomar, são os panfletos promocionais do grupo Amorim que subscreve, ...
Sei que o estado de Direito deve prevalecer sobre juízos de valor, etc.
Todavia, apesar do douto parecer, falta o julgamento da hipotética inconstitucionalidade no Tribunal Constitucional, isto é, a sede própria.
Mas um dos "estragos" que já provocou, e disso ninguém nos livra, foi o disparar da arrogância dos arguidos do "apito dourado".
É só vê-los na TV.
Enquanto, aguardamos decisões judiciais (que tardam) paira no ar o descrédito da justiça.
Vive-se, para mal dos nossos pecados, o espectro da impunidade (para alguns).
Uma nova lei sobre a corrupção desportiva, mais "dura", não é uma esponja que apague este lamentável espectáculo. Para todos nós (para muitos) será um "emendar de mão".
Continuo a ter respeito pelo Prof. Gomes Canotilho e, simultaneamente, dificuldade em acreditar em coincidências.
No meu juízo, algo me diz que algo de errado se passa...
E!