Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
Quando se fala da Reforma da Administração Pública devia-se, também, avançar por aí.
Uma administração Pública profissional, feito por concursos públicos, que - de facto - colocasse em causa os "boys".
Guterres foi o único que esteve lá perto, mas não o deixaram...ou não soube...
Guterres de "paleio", tentou, prometeu, falou disso.
Mas alguém boicotou.
Mas não vale a pena chorar sobre o passado.
O presente é suficientemente preocupante e sério.
Hoje, o País soube, com espanto, que as despesas do Estado com pareceres auditorias, etc., aumentou 80%.
Um dos grandes beneficiados é neste momento, membro do governo.
Pergunta:
Este Governo não anda a gozar com os funcionários públicos?
A sua explicação não é exacta.
Os concelhos têm um número de vereadores de acordo com o número de eleitores. Podem aumentar ou diminuir de acordo as alterações demográficas.
O Porto é uma excepção.