António Borges ataca de novo
Quando, há anos, o grupo de Pinto Balsemão inventou este
economista como alternativa a Durão Barroso, em quem o PSD não acreditava, logo
os oportunistas do costume se perfilaram no apoio ao D. Sebastião da manhã de
nevoeiro que o ocaso do 2.º Governo de Guterres, sem maioria, já prenunciava.
Então, até o Professor Cavaco surgiu, do silêncio da
Travessa do Possolo, para dizer que era uma honra para qualquer partido ter um
militante como António Borges.
Cresceu-lhe a fama enquanto a prova da televisão não lhe
expôs as fraquezas. Depois foi um fogo-fátuo que rapidamente se apagou.
Apareceu depois, a intervalos regulares, a criticar Marques
Mendes, apesar da distância que o separava do experiente líder do PSD. Pensava
o medíocre político que o currículo profissional e académico, propalado, bastava
para o guindar ao lugar das suas ilusões.
António Borges, um duro liberal, julgava-se com capacidade
para liderar um Governo e apenas mostrou ser capaz de prejudicar os líderes do
partido a que tarde se atrelou.
Agora, em plena orgia ultraliberal, foram buscar o enigmático
político para proceder às privatizações.
O jornalista do Le Monde e autor do livro "O Banco –
Como o Goldman Sachs dirige o mundo" , Marc Roche, disse à Lusa que o
português António Borges é um "mistério", tal como outros antigos
"veteranos" da instituição.
Da sua competência sabemos que a condescendência do atual
Governo lhe permitiu uma acumulação, eticamente duvidosa e pouco transparente, com
que arrecada 225 mil euros anuais, livres de impostos, perante o silêncio do PR.
Comentários
Se precisar de dinheiro para a cruzada venha cá a Bruxelas e peça que eu dou-lhe dois sacos cheios...
ou as 30 moedas de prata ainda servem?
António Borges é o D.Sebastião?
Ainda por cima messias e monárquico
só falta ser maçon como Arnaut e dizer 1 milhão quando a armada do afundanço custou 1000 dos dittos
pra ter todos os defeitos
satanista já é via banko...que domina o mundo...o Anthi-Christo do 666...é só somar as letras
Uns lamentavam este "facto", outros celebravam-no, e alguns chegaram a considerar que manter os salários a este nível era a função essencial do Estado. Mas o limite era aquele e não podia ser outro.
Não contaram com três factores: os sindicatos, o sufrágio universal e John Maynard Keynes.
António Borges pertence àquela geração de economistas que dedicou a vida a purgar a Academia e as políticas económicas de qualquer contaminação keynesiana. Mas, não tendo nada de mais avançado a propor em substituição da heresia maldita, foram obrigados a voltar ao século XIX.
Claro que querem baixar salários. E, depois de os baixar, baixá-los outra vez, e outra, e outra, até que fiquem de novo ao nível da sobrevivência mínima. Quanto à democracia, ao sufrágio universal e aos sindicatos, quanto mais depressa for possível acabar com essa tralha toda, melhor.
Obrigado pelo comentário.Excelente na forma e no conteúdo.
Ao pé dele, Cavacos, Ângelos, Relvas, Pachecos e Loureiros, são peões a animar o tabuleiro.
Mas para mim, o mais duro de entender e de roer, é saber que esta gente tem hoje tudo na mão, e tem-nos a nós também, por um favor especial do comité central, aqui há um ano atrás.
Que merda de mundo é este?!
O desespero parece ser o nosso estado de alma mas havemos de o transformar em revolta.
Abraço.
rebolucionários da cuspidela entre dois cafés?
nós que fizemos a greve em Cu in bra?
gandes revoltosos carago...
a revolta dos esquerdalho xéuxéu
http://exiladonomundo.blogspot.it/2012/06/anatomia-do-borges.html