Eleições no Egipto: entre o mau e o péssimo…
A ‘primavera árabe’ na terra dos faraós ruiu estrondosamente. O Tribunal Constitucional egípcio ao dissolver o Parlamento eleito link, a menos de 48 horas da 2º. volta das eleições presidenciais, atirou de ricochete o poder para a ‘velha’ hierarquia militar donde, aliás, nunca tinha saído.
O ‘insurreição egípcia’ removeu o ditador Mubarak deixando, no entanto, intacta toda a trama de poder que, como tem sido denunciado, envolve a ‘máquina’ militar em múltiplos aspectos da vida do Egipto, com especial realce para as promíscuas conexões entre os actuais e passados (são os mesmos) detentores do poder e os grandes interesses económicos (controlam 40% das actividades económicas?). link
A opção que a revolta da praça Tahrir equacionou, está desde há algum tempo circunscrita a um afunilado leque de escolha, i. e., a ‘velha guarda’ e a Irmandade Muçulmana. Quem morreu, em primeira instância, nas convulsões da praça da Liberdade foram as veleidades liberais e laicas de muitos dos ‘revoltosos’. Hoje, o Egipto debate-se com a continuação do status quo, i. e., entre a eleição de Ahmed Shafik (ex-primeiro ministro de Mubarak e ex-chefe da Força Aérea) e a institucionalização de uma República Islâmica, através do obscuro candidato Mohammed Morsi, com todas as suas consequências.
De facto, a derrota de todas as esperanças aconteceu, há algum tempo atrás (1ª. volta das eleições presidenciais) com derrota de Hamdeen Sabahi, candidato da Esquerda (tradicional opocionista do regime de Mubarak e com raízes políticas no ‘nacionalismo árabe’) e defensor de um regime secular.
No terreno ficaram, depois do ‘golpe de Estado judicial’ de há 2 dias, nitidamente conoctado com as actuais chefias militares, restam aos egípcios duas escolhas: entre o mau (a continuação do sistema de Mubarak sem o rais e com um artificial e ‘concorrencial’ distanciamento do ‘poder religioso’) e o péssimo (um Estado Islâmico ‘moderado’, na aparência, que ganhará forma com o tempo até paulatinamente aproximar-se da teocracia iraniana).
O ‘espírito das grandes manifestações de Tahrir’ será hoje imolado, depois de controversos acidentes e golpes, no implacável altar da democracia, sob a estricta vigilância de uma ‘Junta Militar’ toda poderosa e determinada a não abrir mão do poder.
Comentários
pela fina ana lyses geoplítika yo diria qués um grego do caraças Talvez um Thales ou um Ptolemeu do Fado Alexandrino
Ναι, μόνο που η παραγωγή θέλει υποδομή. Και εμείς τώρα δεν έχουμε υποδομή. Γιατί τα τελευταία 30 χρόνια τη διαλύσαμε και τα τελευταία δύο κάναμε επανάσταση.
Άρα όλα τα δυτικά καλούδια να τα ξεχάσουμε, έτσι κι αλλιώς. Αλλά και η πατάτα νομίζεις είναι απλή υπόθεση; Μέχρι και σπόρο πατάτα παίρνουμε όλο από την ολλανδία. Η σποροπαραγωγή στην Ελλάδα για τον πούτσο. Δε νομίζω να καταφέρει να μας το δείξει ΚΑΙ αυτό ο γλυκός Αλέξης με το που θα βγεί, μαζί με το πως να παίζουμε πόκερ.
Prima Vera airabe
é o que dá fumar erva primaveril
ó moçon maçon de terceiro grau e terceira edade
Os Egípcios não são árabes pá....
o Kemet pode chamar-se
Gum hū ou ho riyyat Miṣr al-ʿArabiyyah
mas os arabi's sunt todos das élites militares desde que os mamelucos foram passados à espada
o povo continua a ser de etnias con quistadas
Αίγυπτος é grego
kemet é que era dos ditos núbios berberes e camponeses do nilo con quistados por toda esta maralha
logo juntamente com as élites gregas e turcas os semitas-camitas dominantes sunt árabi's
e a águia de Saladino quera sírio
e ayrab assis o prova...
pecebeu o menino velho?
nã...faiz mal num
burre belho num aprende prima viris reboluções do c...que vai do drama grego ao dracma...
quais prima veras árabes
só se for a da Síria e do Ié men...
até a do Bahrain é persa....
revoluções árabes adonde?
só se for no Irak Ipodpode....
é de deformação profissional?
ou é de colonialismo primário por ser um Hippókrates grego?
ou diz-se hipókrita?
se kratos é o poder k ri ta
deve ser...
se o egipto subsidiou os fogões dos israelitas e a indústria alimentada a gás durante décadas
foi por a paz ser sublime...
um país que gastou o que não tinha e já deixou de ser auto-suficiente há anos, ou soçobra na próxima crise ou vai anexar as Malvinas ou Malvinos lá do burgo...
o que estas eleições trarão tal como as gregas é independente dos resultados eleitorais
pecebido?
épá logo vi que nã
é do metil-Hg nã é?
(88anos),direi que os Serviços secretos do anglo-saxão Imperialismo e de Israel,farão tudo o que estiver ao seu alcance para que no Egipto se instale um Governo que seja pelo menos semelhante ao de Mubarak,o que aliás não é difícil porque os que o suportaram,tanto civis como militares,afinal estão ainda no activo.