O atentado de Manchester

Não podemos deixar-nos matar por quem prefere a loucura do seu Deus à sensatez dos homens. O islamismo não é apenas uma religião, é uma ideologia fascista alimentada pelos negócios do armamento e do petróleo, exacerbada no ocaso da civilização árabe.

As ruas das capitais europeias fecham-se ao trânsito até que mais uma das cinco orações diárias seja rezada. Nas mesquitas e madraças, os clérigos incitam ao ódio contra infiéis, e exigem, em nome da liberdade religiosa, o direito ao proselitismo. Quando matam em nome de um deus que não gosta de música, de carne de porco, de álcool ou da igualdade de género, dizem que são extremistas que não alcançam a mensagem de paz do Profeta.

E nunca dizem se o verdadeiro islão é o da Arábia Saudita onde se decapitam pessoas e se amputam mãos, o da Malásia onde se vai ao ponto de proibir o batom, o do Irão onde a forca é o divertimento pio dos aiatolas, o dos países onde se jura fidelidade ao ISIS, se pratica a escravatura, se faz a excisão do clitóris, e onde a mulher tem sempre um papel subalterno.

Certo, certo, é não haver um único país sob a lei islâmica que respeite a democracia, a justiça, a igualdade homem-mulher, a liberdade e os direitos humanos.

Ontem, em Manchester, foi de novo provocada a civilização pelos dementes do Profeta, numa orgia de terror e sangue. Tal como sob o estado nazi, de Hitler, ou sob o fascismo, de Mussolini, não há, na Europa, forças suficientes para combater o totalitarismo.

Sem coragem para exigir respeito pelo etos civilizacional que é a matriz da democracia, arriscamo-nos a regressar às guerras religiosas que, no passado, dilaceraram a Europa.

Basta!

Comentários

Jaime Santos disse…
Lamento, Carlos mas não sei que consequências devemos retirar das suas palavras, que me parecem antes de tudo fruto do desespero e da falta de uma resposta que erradique esta barbárie (que não a há, de facto). Devemos declarar guerra a mil milhões de pessoas, a generalidade tão inocente da prática destes atos como você ou eu e que são geralmente as primeiras vítimas deles? Devemos invadir esses países e promover a Democracia pela bomba, qual Bush filho, com as consequências que se conhecem? Devemos proibir a prática da religião muçulmana no Ocidente e dizer a estas pessoas que elas, culpadas ou inocentes, não podem viver entre nós, qual Trump, Le Pen ou Wilders? A reforma da religião muçulmana e a promoção dos valores do Iluminismo nesses Países, assim como o combate à radicalização dos jovens que cometem esses atos entre nós é um trabalho para décadas que deve ser, antes de tudo, obra dos próprios Muçulmanos. Nós, pela nossa parte, poderíamos começar por secar as fontes de financiamento do terrorismo, promovendo uma política energética diferente e reformando o sistema financeiro para o tornar mais transparente, e promovendo políticas de integração que deem aos ditos jovens razões para sentirem orgulho em serem Europeus. Agora, que nada disto produzirá resultados senão a prazo, isso não irá.

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