Cimeira do G7 – 2017
A falta de compromisso de Trump com o Acordo de Paris, para a redução de emissões de dióxido de carbono, foi o pequeno passo para agradar aos poluidores que o elegeram e uma enorme deceção para quem se preocupa com o futuro da Humanidade.
No país dos melhores cientistas e dos piores trogloditas, foram os últimos que elegeram o presidente de todos, como se a arte da política fosse a competência de um empreiteiro. Trump não é um estadista, é o homem de negócios que exonerou a ética do quotidiano e a solidariedade das suas preocupações.
Rejubilam os poluidores, que ganharam o direito a deixar sem futuro os netos; exulta o complexo industrial e militar, que escoa mais depressa as armas obsoletas; excita-se o Tea-Party, que assalta o aparelho de Estado e obtém a maioria dos juízes do Supremo; enfim, é a euforia entre os fundamentalistas do protestantismo evangélico, os partidários da pena de morte e os belicistas do Pentágono, quer creiam ou não que o mundo foi uma criação divina de uma semana infeliz e o homem um produto de Jeová para matar o ócio numa olaria imunda.
Pode faltar oxigénio, água, ozono, alimentos e meios de subsistência à próxima geração, mas não abrandará a acumulação de capital em cada vez menor número de pessoas, nem a aceleração frenética do Apocalipse.
Não há impérios perpétuos, mas algum será o último e, provavelmente, o que sucumbirá com resto do mundo.
Na reunião do G7 Trump forçou os parceiros a sublinhar que os países têm direito a fechar as suas fronteiras, mas não há muros que contenham o desespero e a torrente de deserdados para quem a vida, deles e dos outros, deixará de ter valor e de fazer sentido.
No país dos melhores cientistas e dos piores trogloditas, foram os últimos que elegeram o presidente de todos, como se a arte da política fosse a competência de um empreiteiro. Trump não é um estadista, é o homem de negócios que exonerou a ética do quotidiano e a solidariedade das suas preocupações.
Rejubilam os poluidores, que ganharam o direito a deixar sem futuro os netos; exulta o complexo industrial e militar, que escoa mais depressa as armas obsoletas; excita-se o Tea-Party, que assalta o aparelho de Estado e obtém a maioria dos juízes do Supremo; enfim, é a euforia entre os fundamentalistas do protestantismo evangélico, os partidários da pena de morte e os belicistas do Pentágono, quer creiam ou não que o mundo foi uma criação divina de uma semana infeliz e o homem um produto de Jeová para matar o ócio numa olaria imunda.
Pode faltar oxigénio, água, ozono, alimentos e meios de subsistência à próxima geração, mas não abrandará a acumulação de capital em cada vez menor número de pessoas, nem a aceleração frenética do Apocalipse.
Não há impérios perpétuos, mas algum será o último e, provavelmente, o que sucumbirá com resto do mundo.
Na reunião do G7 Trump forçou os parceiros a sublinhar que os países têm direito a fechar as suas fronteiras, mas não há muros que contenham o desespero e a torrente de deserdados para quem a vida, deles e dos outros, deixará de ter valor e de fazer sentido.
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