Edmundo Pedro e o cónego Melo

O cónego Melo, da Sé de Braga, passou metade da vida a defender a ditadura e a outra metade a conspirar contra a democracia.

Morreu bem perdoado, excelentemente sacramentado e magnificamente esculpido, sem remorsos ou medo do Divino, talvez porque acreditava mais nas virtudes do fascismo do que na existência do Paraíso.
Nuno Melo, truculento deputado do CDS, propôs-lhe um voto de pesar na AR, voto que CDS e PSD aprovariam isolados. Mas aprovaram.

Edmundo Pedro, preso aos 15 anos, lutou toda a vida pela liberdade. E a Assembleia da República, onde foi deputado, esqueceu-o na sua morte.

Os democratas estão de luto.

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