Tutti Frutti ou Tutti Quanti?
A ‘ Operação Tutti Frutti ’ [ link ], levada a cabo pela PJ e MP, traz para a atualidade política a questão da transparência negocial e os esquemas de favorecimento que parecem ser endémicos. Na verdade, esta operação - à primeira vista - parece ter uma incidência particular pois sugere incidir sobre o financiamento partidário à custa de ‘sacos azuis’. Será uma das razões porque a seu objeto tem um âmbito (volume) tão alargado. Mas será impossível dissociar mais este escândalo dos permanentes episódios corruptivos (disruptivos?) que têm fustigado o País. Na verdade, os casos de opacidade financeira e negocial que estão na berlinda, surgem em catadupa e continuam a castigar este País, são muito vastos e penosos para o contribuinte indo desde o sector financeiro (BPN, BES, BANIF, etc.), ao largo espectro de oblíquas atividades rentistas tecidas à volta das (ex) grandes empresas públicas (EDP, REN, GALP, etc.) que originaram uma ‘captura regulatória’, às Parcerias Público-P