A Dr.ª Cristas incha e não cresce
A Dr.ª Assunção Cristas é uma irrelevância política e eleitoral que herdou uma bancada parlamentar desproporcionada, negociada na secretaria entre o Dr. Portas e o ora Doutor Passos Coelho, para ser a muleta do PSD, presa pela arreata à manjedoura do poder.
Quiseram o bom senso e o sentido patriótico que os partidos de esquerda viabilizassem o Governo que os varreu, embora com os centros de decisão em gente da sua confiança, à semelhança da comunicação social que continuam a dominar.
Percebendo o arguto e maléfico Paulo Portas que lhe fugia o futuro próximo, arredou-se e deixou a bem-comportada orquestra do CDS nas mãos da improvável regente a quem a luta pelo poder no PSD e a falta de comparência nas autárquicas de Lisboa permitiram a exibição de uma vitória local que escondeu a deceção do CDS no resto do país.
Mal conquistou a liderança do partido e a insolência que caucionam a má educação com que chamou mentiroso ao PM, em plena AR, como se estivesse na praça do peixe, logo esqueceu a passagem pelo Governo onde, desde o estímulo à plantação de eucaliptos até à leveza com que permitiu a resolução do BES, por SMS, a pedido da sua colega Maria Luís, não deixou rasto que a dignifique ou recomende.
Participante em todas as malfeitorias do governo que integrou, com o conluio de Belém, a Dr.ª Cristas acrescentou às privatizações que a leviandade e o extremismo ideológico levaram a fazer à pressa e ao desbarato, a da sua própria iniciativa, a que deu o nome.
Não lhe tremeu a mão a propor a Lei das Rendas de 2012 (Lei Cristas) que deu o sinal de incentivo aos investidores, agilizando mecanismos para a rescisão de contratos e para atualizar rendas, indiferente à sorte dos inquilinos despejados. Exaltou o fervor místico contra a eutanásia, e é indiferente à morte ao relento, que a lei ajuda, por ser o deus dela a chamar as vítimas à divina presença com a sua devota ajuda.
A privatização da ANA deixou Portugal manietado na política aeroportuária, mas não se importou de participar no contrato ruinoso com a Vinci, que tem o aeroporto Humberto Delgado saturado, incapaz de resposta às solicitações. Sendo o negócio mais rentável da empresa francesa, entre todas as 36 infraestruturas que gere no mundo, é uma ameaça ao turismo e aos interesses nacionais.
A Dr.ª Cristas não é uma estadista, é uma regateira de boa aparência e sólida formação reacionária que, depois de estimular a plantação de eucaliptos, berra contra os incêndios e põe a presidente das vítimas de Pedrógão Grande a recolher inscrições para o CDS, à saída das missas.
Até o Professor Marcelo cortou a avença à igreja de Pedrógão, e rumou a outras missas.
Quiseram o bom senso e o sentido patriótico que os partidos de esquerda viabilizassem o Governo que os varreu, embora com os centros de decisão em gente da sua confiança, à semelhança da comunicação social que continuam a dominar.
Percebendo o arguto e maléfico Paulo Portas que lhe fugia o futuro próximo, arredou-se e deixou a bem-comportada orquestra do CDS nas mãos da improvável regente a quem a luta pelo poder no PSD e a falta de comparência nas autárquicas de Lisboa permitiram a exibição de uma vitória local que escondeu a deceção do CDS no resto do país.
Mal conquistou a liderança do partido e a insolência que caucionam a má educação com que chamou mentiroso ao PM, em plena AR, como se estivesse na praça do peixe, logo esqueceu a passagem pelo Governo onde, desde o estímulo à plantação de eucaliptos até à leveza com que permitiu a resolução do BES, por SMS, a pedido da sua colega Maria Luís, não deixou rasto que a dignifique ou recomende.
Participante em todas as malfeitorias do governo que integrou, com o conluio de Belém, a Dr.ª Cristas acrescentou às privatizações que a leviandade e o extremismo ideológico levaram a fazer à pressa e ao desbarato, a da sua própria iniciativa, a que deu o nome.
Não lhe tremeu a mão a propor a Lei das Rendas de 2012 (Lei Cristas) que deu o sinal de incentivo aos investidores, agilizando mecanismos para a rescisão de contratos e para atualizar rendas, indiferente à sorte dos inquilinos despejados. Exaltou o fervor místico contra a eutanásia, e é indiferente à morte ao relento, que a lei ajuda, por ser o deus dela a chamar as vítimas à divina presença com a sua devota ajuda.
A privatização da ANA deixou Portugal manietado na política aeroportuária, mas não se importou de participar no contrato ruinoso com a Vinci, que tem o aeroporto Humberto Delgado saturado, incapaz de resposta às solicitações. Sendo o negócio mais rentável da empresa francesa, entre todas as 36 infraestruturas que gere no mundo, é uma ameaça ao turismo e aos interesses nacionais.
A Dr.ª Cristas não é uma estadista, é uma regateira de boa aparência e sólida formação reacionária que, depois de estimular a plantação de eucaliptos, berra contra os incêndios e põe a presidente das vítimas de Pedrógão Grande a recolher inscrições para o CDS, à saída das missas.
Até o Professor Marcelo cortou a avença à igreja de Pedrógão, e rumou a outras missas.
Comentários
Acabo de ler no blog Da Literatura, de Eduardo Pitta, que o secretario do Partido Socialista Espanhol, recusou a Biblia e o Crucifixo, na tomada de posse como chefe do governo.
Eis uma posição que honra o Homem e o partido, já que os seus seis antecessores prestaram-se a essa fantochada.
Amadeu Moura