O suicídio eleitoral de Paulo Rangel
A entrada de Passos Coelho na campanha para as legislativas, a pretexto das próximas eleições para o Parlamento Europeu, descrito como peso-pesado, foi o melhor que podia ter acontecido aos partidos que apoiaram o atual Governo, especialmente ao PS.
Se, até agora, os dislates de Paulo Rangel eram tomados como ruído eleitoral, agora será visto como candidato de Passos Coelho, um ativo tóxico do PSD, ainda não esquecido, quer quanto aos problemas fiscais, quer quanto à administração da Teconoforma e aos fundos recebidos do secretário de Estado, Miguel Relvas, cuja devolução, por burla, a União Europeia exigiu.
Passos Coelho não é uma figura irrelevante, seja como catedrático no mundo académico ou como ex-PM na política. O prestígio é equivalente em ambos os casos.
Para que os partidos de esquerda tenham uma ampla maioria já bastam os candidatos da direita, mas para que se dilate, depois da ajuda de Passos Coelho, só falta que o ex-acionista da SLN/BPN se junte à campanha.
Passos Coelho é o Aznar de Massamá e Cavaco o Juan Carlos de Boliqueime, em via reduzida.
Paulo Rangel tem feito por merecê-los.
Se, até agora, os dislates de Paulo Rangel eram tomados como ruído eleitoral, agora será visto como candidato de Passos Coelho, um ativo tóxico do PSD, ainda não esquecido, quer quanto aos problemas fiscais, quer quanto à administração da Teconoforma e aos fundos recebidos do secretário de Estado, Miguel Relvas, cuja devolução, por burla, a União Europeia exigiu.
Passos Coelho não é uma figura irrelevante, seja como catedrático no mundo académico ou como ex-PM na política. O prestígio é equivalente em ambos os casos.
Para que os partidos de esquerda tenham uma ampla maioria já bastam os candidatos da direita, mas para que se dilate, depois da ajuda de Passos Coelho, só falta que o ex-acionista da SLN/BPN se junte à campanha.
Passos Coelho é o Aznar de Massamá e Cavaco o Juan Carlos de Boliqueime, em via reduzida.
Paulo Rangel tem feito por merecê-los.
Comentários
A moderadora do debate perguntou então aos cabeça de lista se os candidatos portugueses estariam dispostos a unirem-se em Estrasburgo para alterar a situação.
Num repentino assomo de 'moderação' - que tanto apregoa - o candidato do CDS, Nuno Melo, começa por afirmar (à cabeça) que dificilmente votará ao lado do PCP - pois trata-se de um partido que apoia o actual regime bolivariano da Venezuela...
Ficou bem evidente o 'patriotismo de opereta'.