Trump e Putin
Há dois políticos pelos quais nutro especial animosidade. Um foi afastado, é a vantagem da democracia, ainda que a sucessão não fosse auspiciosa, o outro é hoje notícia diária. Ambos se esforçaram a estimular a extrema-direita europeia, talvez por proselitismo das suas ideias. Trump enviou mesmo o seu amigo Steve Bannon a dinamizar os partidos fascistas europeus, o vigarista que indultou no fim do mandato, por se ter locupletado com algum do imenso dinheiro que fora dado para investir na promoção do fascismo na Europa. Putin foi o amigo de todos os extremistas do fascismo europeu, embora, como é próprio dos nacionalistas, tenha agora alguns contra si. É, aliás, uma situação comum ver países ex-comunistas em marcha acelerada para o fascismo. O ataque a Kiev, durante a visita do secretário-geral da ONU, foi de tal modo insólito e cobarde que Putin perdeu muitos dos que lhe davam o benefício da dúvida na invasão da Ucrânia, atendendo às razões históricas e às vítimas russas das co