Se Luís Montenegro tivesse ganhado as eleições legislativas!

Foi pena que, contrariamente ao desejo de Marcelo, fosse Rui Rio e não Paulo Rangel a ganhar a penúltima liderança do PSD. Assim, quem não pode caçar o PM com Rangel, resigna-se a caçar com Montenegro, até deixar crescer Moedas.

Por ora, não falta ao líder do PSD o apoio do PR, quer para breves aulas na madraça do Algarve, quer para enviar Marques Mendes a animar as hostes, ou nas preocupações pungentes com os portugueses, com as empresas, a saúde, os ministros, os programas de cada ministério, os transportes, as vacinas a política externa e as decisões de UE.

Se Montenegro tivesse ganhado as eleições legislativas e fosse primeiro-ministro, nunca a Rússia teria invadido a Ucrânia na guerra contra a Nato; os combustíveis nunca teriam aumentado de preço; a inflação teria sido contida, a mortalidade proibida e a natalidade estimulada; os incêndios não teriam deflagrado e os incendiários seriam presos antes de ateá-los; e, certamente, a chuva não se teria atrevido a fazer greve nem a temperatura do ar a atingir tão elevados valores. Até os cereais cresceriam em abundância em hortas urbanas sem necessidade de importações maciças.

Se Montenegro fosse PM não teria maioria apenas na AR, tê-la-ia no País e em Belém, ao contrário do PS, como Marcelo não se cansa de dizer, o que o obriga diariamente a ensinar António Costa a governar. Como diziam os anarquistas em Maio/1968, “quem sabe faz, quem não sabe ensina”.

Se Montenegro estivesse no Governo correriam rios de mel doce e o País não precisaria de bastonários da Saúde a semearem o medo e o caos para a entrega do SNS à iniciativa privada. A ministra Marta Temido nunca teria tutelado o SNS porque uma ministra sem interesses privados não podia compreendê-los e, muito menos, defendê-los.

Valeu a Portugal ter Marcelo em Belém para amamentar Moedas enquanto o PSD não se vê livre de Montenegro e Marques Mendes faz ginástica para o substituir.

A enorme diferença do antecessor na cultura, inteligência e empatia com os media, em especial com as televisões, não impedem a cavaquização irreversível de Marcelo.

Era uma questão genética.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…

26 de agosto – efemérides