DIA INTERNACIONAL DE COMEMORAÇÃO EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

78.º aniversário da libertação de Auschwitz

A amnésia coletiva invadiu a Europa, onde os herdeiros do nazi/fascismo surgem agora, exonerada a liturgia, com os ideais que lançaram a Europa e o Mundo numa guerra que, a repetir-se, será a última.

Minimizam-se os campos de concentração do sul da Polónia, onde o Terceiro Reich fez da morte indústria, do racismo religião, e da crueldade o método que tolheu adversários.

O campo de concentração de Auschwitz era, uma rede de campos de extermínio no sul da Polónia, gerida pelo Terceiro Reich e colaboracionistas polacos, com 45 campos satélites. Foram gaseados aí 2,5 milhões de homens, mulheres e crianças, e mais 500 mil mortos à fome e de doença até à libertação dos sobreviventes, em 27 de janeiro de 1945, com a entrada das tropas soviéticas.

Há 78 anos em Auschwitz-Birkenau, os ciganos, judeus, deficientes e homossexuais que aguardavam a morte foram libertados com a chegada do exército soviético.

Quando os portugueses que votaram no partido fascista esqueceram, se acaso o sabiam, que 2,5 milhões de homens, mulheres e crianças foram gaseados ali e nos 45 campos satélites, por torcionários do Terceiro Reich e colaboracionistas polacos, e mais 500 mil mortos à fome e de doença até à libertação dos sobreviventes, em 27 de janeiro de 1945, temos obrigação de lho recordar.

Esquecer esse dia é ser cúmplice da mais atroz das ideologias, do mais bárbaro racismo e da maior alienação coletiva. Calar aos filhos e netos o horror dos que aí morreram nas câmaras de gás ou deixar de lembrá-los aos que já votam em partidos herdeiros da sanha racista, nacionalistas e xenófobos, é colaborar na repetição trágica da História.


Apostila A libertação de Auschwitz deveu-se ao exército soviético A exclusão da Rússia das comemorações em memória das vítimas do Holocausto, por maior que seja a aversão ao regime atual e à ex-URSS, é uma tentativa canhestra de reescrever a História e esquecer milhões de mortos contra o nazismo, em suma, é enfraquecer o simbolismo da libertação de Auschwitz.

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