Carlos Moedas, o abominável autarca de Lisboa

O pequeno edil Moedas, grande falsificador da História, não liderou o PSD a tempo de ser PM, como desejava o pouco recomendável PR, porque Montenegro ainda era líder.

Quando o PR e a PGR se conluiaram no parágrafo para o homicídio político de António Costa, esperava o PR deixar em coma o PS antes de dissolver a AR, para levar o PSD ao poder. A indigitação de Montenegro, através da AD, fingindo a vitória do PSD, impediu Moedas de o substituir à frente de um executivo com IL e Chega.

O homem de mão de Marcelo, que já fora de Miguel Relvas e Passos Coelho, ficou na Câmara de Lisboa, sem vocação, a fazer propaganda e a falsificar a História: celebrou o 5 de Outubro, feriado que o PSD apagou, a promover o 25 de novembro, data da derrota da direita pelo Grupo dos Nove e PS; e tentou atrair Eanes, em cuja reeleição votou toda a esquerda, para derrotar o candidato do PSD/CDS, Soares Carneiro.

Moedas é o Trump dos pequeninos, a elogiar Jacques Delors, socialista francês, notável presidente da UE, como «grande democrata-cristão». Esquecem-se as mentiras do edil de Lisboa, como a tentativa de deslocar o monumento ao 25 de Abril para não ofender o Papa com a forma fálica, julgando Francisco um aiatola, ou a beata ideia de dar o nome Cardeal Clemente à ponte pedonal do Trancão, abandonada porque foi conhecida a sua ocultação da pedofilia eclesiástica na diocese.

O homem que faz “tudo o que o PR e a Igreja mandarem” foi quem privatizou os CTT e, um dia, acusado de xenofobia, gritou «a mim ninguém me dá lições, casei com uma imigrante». Não era uma refugiada do Irão. É parisiense, professora da Universidade Católica e administradora dos CTT!!! E administradora da CUF! E da Vista Alegre!

O político videirinho e dissimulado anda a evitar o escrutínio da gestão autárquica com a versão do Chega sobre a insegurança em Lisboa. Quando se demonstra que os crimes diminuíram, afirma que são mais graves; quando é obrigado a reconhecer que os graves também se reduziram, atira-se aos factos e assusta as pessoas porque o medo atira com o eleitorado para a direita.

Não sendo verdadeiros os factos, tanto pior para os factos. Aqui, o político videirinho e dissimulado gere em joint venture com o Chega os medos da população.

É cada vez mais claro que para mudar a perceção de insegurança, é necessário mudar de autarca em Lisboa.


Comentários

Albino Manuel disse…
Eu até detesto a criatura. Mas no seu caso, pelo que leio, vive lá para as Beiras, um daqueles sítios donde se sai mas para onde não se vai. É partidarite? É um pouco como se eu criticasse o presidente da câmara de Coimbra cujo nome e partido desconheço.
Não é partidarite porque não sou fiel de nenhum partido, mas, de facto, não sou benevolente com a direita. E Moedas é do mais à direita que o PSD tem nos que não desertam para o Chega.

Mensagens populares deste blogue

Divagando sobre barretes e 'experiências'…