António Borges ataca de novo


Quando, há anos, o grupo de Pinto Balsemão inventou este economista como alternativa a Durão Barroso, em quem o PSD não acreditava, logo os oportunistas do costume se perfilaram no apoio ao D. Sebastião da manhã de nevoeiro que o ocaso do Governo de Guterres, à falta de maioria, prenunciava.

Então, até o Professor Cavaco surgiu, do silêncio da Travessa do Possolo, para dizer que era uma honra para qualquer partido ter um militante como António Borges.

Cresceu-lhe a fama enquanto a prova da televisão não lhe expôs as fraquezas. Depois foi um fogo-fátuo que rapidamente se apagou.

Aparece agora, a intervalos regulares, a criticar Marques Mendes, apesar da distância que o separa do experiente líder do PSD. Pensa o medíocre político que um brilhante currículo profissional e académico basta para o guindar ao lugar das suas ilusões.

António Borges, um duro liberal, julga-se com capacidade para liderar um Governo. Até à data apenas mostrou ser capaz de prejudicar os líderes do partido a que aderiu tarde.

Comentários

Anónimo disse…
Acabado de chegar de férias (longe e ausente das tropelias nacionais) e, vai daí, mal ponho os pés no solo pátrio, tropeço mais uma vez com este senhor - um demoníaco (no sentido patológico) caso de presunção de messianismo partidário e uma inusitada insistência para, a partir do vazio político, produzir asneira. Aquilo a que o povo chama: um ente descarado.
Já tentou por todos os modos intrometer-se (colar-se) ao PSD (de Marques Mendes). Não o aceitaram e que se saiba não abundam por lá (PSD)-muitos "pensadores". O que dá para aquilatar das performances do tipo... que raramente paira por cá mas que quer à viva força ter projecção política por estas bandas.
Todavia, o grande problema é que sendo um desempregado (desocupado) político e dada a aproximação das eleições legislativas, ele não vai esmorecer (ambiciona um "tacho") e poderá atacar em todas as frentes políticas e sociais, tentando expor as suas teorias sobre os problemas nacionais cimentadas em vastas e frequentes ausências no estrangeiro. Isto é julga-se possuidor de uma "receita" . E um homem de "pacotilha".
Por este andar será o próximo "adesivo" da política portuguesa (como o FCP tem um...)
Esta persistência em querer fazer alguma coisa, esta procura incessante de notoriedade, esta omnipresença no terreno em pleno mês de Agosto, sugere-me que, para o "acalmar", lhe seja atribuído um cargo na Protecção Civil. E assim ia consumindo o seu "fogoso" porfiar.
Até que esteja capacitado para ouvir o gritante XÔ que o País lhe endereça...

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