Antes das 11 horas da manhã, uma numerosa comitiva de polícias, militares da GNR, e alguns outros do Exército, tomaram posições em frente à Igreja de Santa Cruz. Bem ataviados esperavam a hora de deixarem a posição de pé e mergulharem de joelhos no interior do templo do mosteiro beneditino cuja reconstrução e redecoração por D. Manuel lhe deu uma incomparável beleza. Não era a beleza arquitetónica que os movia, era a organização preparada de um golpe de fé definido pelo calendário litúrgico da Igreja católica e decidido pelas hierarquias policiais e castrenses. Não foi uma homenagem a Marte que já foi o deus da guerra, foi um ato pio ao deus católico que também aprecia a exibição de uniformes e a devoção policial. No salazarismo, durante a guerra colonial, quando as pátrias dos outros eram também nossas, não havia batalhão que não levasse padre. Podia lá morrer-se sem um último sacramento!? Éramos o país onde os alimentos podiam chegar estragados, mas a alma teria de seguir lim...
Comentários
E pelos vistos aos melhores!!!
Neste momento será tarde demais para voltar atrás.
Há, por outro lado, uma mensagem que tem de (continuar) passar: a ICAR nunca erra.
Neste Mundo que venera os laureados poderá ser adoptada como a inspiradora dos agnósticos.
E, ultrapassamos o "berbicacho" canónico que se adivinha.
Porque que na verdade, e na realidade, a citada religiosa foi uma mulher que, decididamente e dignamente, dedicou a sua vida a lutar contra a probreza.
Teve, no desenvolvimento desse trabalho, um grande mérito social. Isso não é apagado, nem diminuído, por dúvidas existenciais, que reconheça-se, não são assim tão raras.
ROMA
Teresa de Calcuta había pedido destruir las cartas en las que muestra una profunda crisis espiritual, y que han sido recogidas en un nuevo libro sobre su vida, según ha revelado el propio autor del volumen, el sacerdote Brian Kolodiejchuk.
A "crise espiritual" de Teresa de Calcutá, não ofusca o trabalho que efectuou junto dos miseráveis na India e no Mundo, e o seu conflito místico, para mim, enobrece o seu conteúdo como ser humano.
Ou, se quisermos, a dogmática "beatice" deu lugar à imagem de uma mulher que questionou o Mundo e as suas (do Mundo e dela) crenças.
Quando se diz "acontece..." (título do post) preferia que inferissemos " como devíamos todos proceder...".
Fazer é imortante, questionar o que se está a fazer, ou porque se está a fazer - fundamental.
Claro que a ICAR vai deturpar todo este sentido humano ...